Stefanini Cyber debateu tendências da cibersegurança no mercado segurador em evento realizado em São Paulo Organizado pela Horiens
A Stefanini Cyber, em parceria com a Horiens, participou do encontro “Jornada de Cibersegurança – do risk assessment ao seguro cibernético”. O evento, realizado no dia 21 de fevereiro, reuniu renomados profissionais do mercado para discutir sobre Privacidade e Segurança.
Leidivino Natal da Silva, CEO da Stefanini Cyber, uma venture especializada em soluções avançadas de Inteligência e de Cyber Defense, esteve presente no evento. Ele foi acompanhado por Walter Calza Neto, do Sport Club Corinthians Paulista; Renato Opice Blum, da Opice Blum Advogados Associados; e Alex Amorim, do IBRASPD (Instituto Brasileiro de Segurança, Proteção e Privacidade de Dados). O painel foi moderado por Ronaldo Andrade, da Horiens.
O objetivo do encontro foi apresentar as atualizações do mercado, os desafios e as oportunidades da cibersegurança. Este é um tema fundamental para proteger os ativos, garantir a continuidade das empresas e manter o ambiente de confiança nos negócios. O evento, patrocinado pela AIG e pela Zurich, teve como público-alvo executivos de tecnologia, de segurança da informação e de finanças.
Ronaldo Andrade, CISO (Chief Information Security Officer) da Horiens, ressaltou a importância de implementar uma estratégia de segurança robusta. Segundo ele, é essencial incluir medidas de prevenção, detecção, resposta e recuperação para enfrentar eficientemente as ameaças cibernéticas atuais.
Leidivino Natal, por sua vez, enfatizou que o debate sobre as tendências em cibersegurança é essencial, pois as empresas precisam cada vez mais criar ambientes seguros. Ele afirmou: “Segurança não é mais uma área de suporte; ela se tornou uma área de negócios que precisa garantir a continuidade do core business das organizações”.
Este evento marca um passo importante na jornada contínua de todas as empresas para se manterem permanentemente atentas às ameaças cibernéticas e às melhores práticas de segurança.
O Crypto ID esteve presente ao evento e entrevistou Leidivino Natal
Leia a íntegra da entrevista:
Crypto ID: Natal, já falamos aqui no Crypto ID sobre atroca de nome da Rafael Stefanini para Stefanini Cyber, mas é interessante abordarmos essa alteração novamente. O que motivou a troca no nome?
Leidivino Natal: Após uma cuidadosa consideração e reflexão sobre nossa trajetória e valores fundamentais, e considerando que cibersegurança está no topo de prioridades do Grupo Stefanini, decidimos que era o momento oportuno para consolidar globalmente nossa estratégia de segurança, uma vez que temos presença em mais de 41 países.
A nova marca reflete nosso compromisso com a cocriação de soluções para um futuro melhor, e nossa dedicação em fornecer serviços de qualidade excepcional e nossa constante busca pela inovação. Trata-se de uma consolidação da nossa plataforma de soluções de cibersegurança, onde a Stefanini Cyber figura como líder.
Crypto ID: Acabamos de assistir o painel moderado por Ronaldo Andrade, da Horiens que contou com a sua participação como Walter Calza Neto, do Sport Club Corinthians Paulista; Renato Opice Blum, da Opice Blum Advogados Associados; e Alex Amorim, do IBRASPD (Instituto Brasileiro de Segurança, Proteção e Privacidade de Dados), para discutir sobre Privacidade e Segurança. Quais foram os pontos focais desse painel?
Leidivino Natal: O painel foi essencial para debatermos as atualizações, os desafios e as oportunidades do mercado de cibersegurança. Entre os pontos focais posso destacar a importância da implementação de uma estratégia de segurança robusta, que inclua medidas de prevenção, detecção, resposta e recuperação para enfrentar as ameaças cibernéticas atuais, já que a questão da segurança não é mais uma área de suporte; ela se tornou uma área de negócios que precisa garantir a continuidade do core business das organizações.
Crypto ID: Durante o painel vocês falaram sobre estratégia de segurança robusta? O que você entente por uma estratégia de segurança eficiente?
Leidivino Natal: Um dos primeiros passos para se proteger é entender as principais ameaças cibernéticas. Isso inclui ataques de phishing, em que os hackers tentam obter informações sensíveis por meio de e-mails falsos ou sites fraudulentos; ransomware, que criptografa seus arquivos e exige pagamento para recuperá-los; e malware, programas maliciosos que podem roubar informações ou danificar sistemas. Assim, a primeira linha de defesa contra as ameaças é a constante atualização.
Manter sistemas operacionais e aplicativos atualizados é crucial para conter riscos. Além disso, a educação é essencial para conscientizar as pessoas sobre os diferentes tipos de ataques e como identificá-los. O treinamento auxilia para que a equipe e usuários sejam cautelosos ao interagir com e-mails, links e sites suspeitos.
Cada vez mais as empresas vêm adotando tecnologias avançadas, como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e computação em nuvem, se tornando mais ágeis e eficientes. Essa conectividade expandida aumenta o risco de ciberataques. Na Stefanini, tecnologias de ponta com práticas recomendadas são combinadas para fortalecer a postura de segurança de nossos clientes, além de trabalhar em colaboração com os mesmos para atender suas necessidades e oferecer soluções personalizadas.
Crypto ID: Você mencionou que a segurança se tornou uma área de negócios. Pode expandir sobre isso e como essa mudança impacta a forma como as empresas abordam a cibersegurança?
Leidivino Natal: A segurança, outrora vista como um custo, evoluiu para uma área estratégica de negócios, impactando significativamente a forma como as empresas lidam com a cibersegurança.
Essa mudança é impulsionada por diversos fatores: aumento das ameaças cibernéticas como ransomware (sequestro de dados), ataques orquestrados a infraestruturas críticas, e com o advento da IA Generativa, os hackers estão se especializando e elevando a assertividade dos ataques. As empresas reconhecem que a segurança hoje não é apenas um problema de TI, mas sim um risco que pode afetar toda a organização, desde a reputação até a viabilidade do negócio. Violações de segurança podem ter consequências financeiras graves, incluindo perdas de dados, multas regulatórias, interrupção das operações e danos à reputação. As empresas precisam investir em medidas de segurança para minimizar esses riscos e proteger seus ativos.
Crypto ID: No que consiste a parceria entre a Stefanini Cyber e a Horiens? E como estão abordando as tendências atuais em cibersegurança para o setor de seguros?
Leidivino Natal: O propósito principal da parceria entre a Stefanini Cyber e Horiens é destacar a importância pela busca de equilíbrio entre desempenho e conformidade/compliance, agindo de forma sinérgica com foco nos objetivos estratégicos das organizações, contribuindo para o alcance da gestão de riscos corporativos. Mas qual é a tolerância a perdas que ocorrem a cada ciberataque? Como quantificar os riscos existentes nesse cenário? Diante desse cenário atual, é fundamental olhar para a baixa maturidade em gestão de riscos (falta de políticas, ausência declaração de apetite e tolerância a riscos, visão qualitativa, entre outros) que induzem as organizações na adoção de frameworks e melhores práticas genéricas.
A complementariedade de conseguirmos unir as capacidades e inteligência aportadas em ambas as empresas e com uma solução consistente; além da solidez da Stefanini Cyber. Com isso, temos uma oferta completa para abarcar tanto a questão de tecnologia e de cibersegurança, que pode ir além da área de seguros.
Crypto ID: Quais são os principais desafios que as empresas do setor de seguros enfrentam hoje em termos de cibersegurança e como a Stefanini Cyber e Horiens a estão ajudando a superá-los?
Leidivino Natal: As empresas de seguros são alvos frequentes de ataques cibernéticos direcionados, devido à grande quantidade de dados confidenciais que armazenam, como informações pessoais e financeiras de seus clientes. Frequentemente são vítimas de ataques de ransomware podem criptografar os dados das empresas de seguros, exigindo o pagamento de um resgate para recuperá-los. Isso pode resultar em perdas financeiras significativas e interrupção das operações. As empresas de seguros podem não ter a expertise interna necessária para lidar com os desafios de cibersegurança de forma eficaz, desse modo, a parceria pode ser efetiva, pois podemos atuar como consultivos de segurança.
Sobre a Stefanini
A Stefanini é um grupo global de origem brasileira com 36 anos de atuação no mercado de tecnologia, com foco em auxiliar os clientes no processo de transformação digital em seus negócios. Com o propósito de “Cocriar soluções para um futuro melhor”, o grupo vem sendo reconhecido em várias premiações pelo seu DNA inovador e impacto em resultados. Atua nas seguintes frentes: Consultoria (Tecnologia e Business Agility), Analytics & IA, Banking & Payments, Cibersegurança, Manufatura (Indústria 4.0) e Marketing Digital. Presente em 41 países e com 37 mil funcionários, a Stefanini é apontada como empresa brasileira que mais cria valor internacional, segundo Ranking da Fundação Dom Cabral (FDC). Para mais informações, clique aqui. Sobre a Horiens
A Horiens, gestora de riscos, seguros e garantias, atua em projetos para os mais diversos setores da economia, como infraestrutura, concessões e PPPs, transporte e logística, energy, óleo e gás, agronegócio e química e petroquímica, entre outros. A empresa, que completou 45 anos em 2023, conta com quatro eixos principais de atuação: consultoria em Gestão de Riscos; corretagem para Seguros de Ativos e Seguros de Pessoas (Saúde e Benefícios); e Garantia, Crédito e Risco Político.
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Entrevista com Leidivino Natal, CEO da Stefanini Cyber
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