Hospitais utilizam a tecnologia biométrica como identificação eficiente dos pacientes, profissionais de saúde e no gerenciamento de visitantes
O mundo vive atualmente a era da autenticação digital. As pessoas se autenticam muitas vezes por dia para utilizar serviços eletrônicos em plataformas públicas e de empresas privadas.
Como a maioria dos serviços são disponibilizados via smartphones e como as aplicações utilizam, majoritariamente, a biometria digital ou facial para o onboarding e uso, a população brasileira já está familiarizada com essa forma de mostrar à terceiros quem são utilizando suas biometrias.
Para se ter a dimensão do uso de aplicativos por brasileiros citamos o relatório The State of App Marketing Brazil 2022, lançado dia 7 de novembro de 2022, que apresenta a seguinte análise: no período entre julho de 2021 a junho de 2022 – 12 mil aplicativos (non-games) foram instalados 4,5 bilhões de vezes no Brasil.
Também estão sendo cada vez mais comuns no Brasil – nos grandes centros – os acessos físicos com a utilização da tecnologia biométrica. Sejam em prédios comerciais, academias de ginásticas, clubes e em condomínios residenciais.
Não podemos deixar de mencionar a utilização da biometria pela população brasileira em grande escala nos ATMs – Automated Teller Machine – Caixas Eletrônicos.
Como são feitas as autenticações nas instituições de saúde?
As instituições de saúde no Brasil não utilizam a tecnologia biométrica disponível para identificação dos pacientes no onboarding ou para os procedimentos médicos e laboratoriais feitos nos pacientes.
Na maioria das instituições brasileiras ainda se utiliza formulários impressos em papel que são preenchidos no momento da entrada nas instituições e em centros mais desenvolvidos os pacientes recebem uma pulseira de papel especial com seus dados impressos.
Se buscarmos referencias internacionais, a HID Global, uma empresa líder em identificação e fonte das identidades confiáveis das pessoas em todo o mundo, encontramos casos de instituições de saúde que utilizam a tecnologia biométrica para identificação digital de pacientes, dos profissionais de saúde que trabalham nos hospitais e no gerenciamento de visitantes.
A autenticação de pacientes
As instituições de saúde que utilizam a tecnologia biométrica para identificação de pacientes oferecem muito conforto aos pacientes, evitam erros de identificação no caso de pessoas idosas, portadoras de deficiências mentais ou de pessoas que, momentaneamente, estão desacordadas.
A forma mais comum de se identificar pacientes nos centros de saúde mais desenvolvidos no Brasil é com a pulseira de papel, conforme mencionamos.
A pulseira carrega os dados como número de identidade civil, CPF, nome completo e data de nascimento.
O nome e a data de nascimento são repetidos pelo paciente a cada procedimento ou troca de profissionais durante o mesmo procedimento.
Isso além de ser cansativo, caso o paciente esteja na situação de confusão mental ou se estiver inconsciente é impossível de ser concluído.
Com a biometria facial ou digital as pessoas são identificadas para procedimentos evitando a inconveniente repetição e exclui a possibilidade de erro caso o paciente não consiga falar seus dados.
Adicionalmente a isso, tudo fica registrado, seja a aplicação de medicamentos, realização de exames, ingestão de alimentos entre outros procedimentos.
No caso de instituições de saúde com várias unidades de atendimento, com um único processo de onboarding, todas as unidades passam a fazer a identificação biométrica. Isso é muito útil para instituições particulares e públicas.
Viabilidade de onboarding digital em instituições de saúde públicas brasileiras
O Brasil conta com uma robusta e confiável base de dados biométricos da população mantido pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral e, segundo divulgou em novembro de 2022, no segundo turno das Eleições 2022, 156,5 milhões de eleitores estavam aptos a votar sendo que mais de 118 milhões de brasileiros estavam com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral, o que representa 75,52% do total do eleitorado.
Considerando que a população do Brasil oficial é de 217 milhões de pessoas, o cadastramento biométrico já contempla 55% da população.
Sendo assim, instituições públicas e privadas podem usufruir dessa base biométrica do TSE para a verificação de identidade que é o início do processo de onboarding digital que identifica biometricamente pessoas com idade igual ou superior a 16 anos representa a composição da base de eleitores cadastrados com a biometria no TSE.
A tecnologia biométrica agrega identificação, segurança e rastreabilidade aos processos
A seguir, alguns dos muitos usos da biometria nos centros de saúde:
– Gerenciamento de acesso Login corporativo único
– Aplicação de multifator de autenticação para pacientes e profissionais de saúde
– Identificação de paciente sem contato
– Confirmação de identificação para prescrição eletrônica de substâncias controladas (EPCS)
– Gerenciamento de visitantes
– Prova de presença
– Prevenção de fraude médica
– Controle de material cirúrgico, medicamentos e utensílios utilizados em procedimentos
– Controle de entrada, saída e descanso de funcionários
A tecnologia biométrica que já está sendo utilizada agora em grande escala no mundo, também é a tecnologia que será utilizada no futuro para a identificação e autenticação de seres vivos.
Os administradores do setor de saúde já estão se preparando para projetos com o uso da tecnologia biométrica que vão levar mais praticidade aos processos, reduzir custos, possibilitar a melhoria da gestão de ativos, evitar erros médicos, além de agregar a segurança jurídica aos processos relacionados a pacientes e colaboradores.
Conheça outras aplicações da tecnologia biométrica aplicada ao setor de saúde no site da HID Global.
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