Por Eduardo Magalhães de Lacerda Filho, Diretor de Modernização de Identificação Civil da Secretaria Especial de Modernização do Estado, da Secretaria Geral da Presidência da República.
Nas próximas semanas os Estados do Acre, Goiás, Minas Gerais, Paraná e também o Distrito Federal iniciarão suas emissões.
Até março de 2023 todos os Estados emitirão a nova CIN.
A CIN trará não só benefícios de segurança pública, mitigando os crimes de falsidade ideológica e documental – e os derivados desses, mas ela será um instrumento de desburocratização e facilidade ao cidadão do país.
Tanto a versão física quanto a digital possuem elementos de segurança e de dados estruturados que poderão facilmente serem consultados e consumidos por qualquer cidadão ou sistema, público e privado.
Isso significa, por exemplo, que nunca mais um cidadão brasileiro precisará preencher fichas de cadastro em qualquer balcão desse país.
E o número do CPF passa a ser o número da CIN – extinguindo do número de RG estadual. Menos um número nos cadastros e para o cidadão decorar.
Além da confiança que a sociedade poderá depositar na nova CIN, essa traz diversos elementos de fácil verificação, como o QR Code, que poderá ser lido de qualquer celular.
Além de tudo isso, a nova CIN é um documento de viagem para os países em que o Brasil possui acordo bilateral – como os do Mercosul, além de poder aglutinar todos os números de outros documentos e dados que o cidadão quiser. Tudo isso com anuência e transparência no uso dos dados pelo cidadão.
A troca do documento atual pela nova CIN pode ser feita com calma; a carteira atual é válida até fevereiro de 2032. As trocas e renovações da CIN serão gratuitas. As segundas vias continuam sendo pagas, como as que são atualmente, de acordo com as regras estaduais vigentes.
A nova CIN mudará a forma que o cidadão se relacionará com os balcões físicos e virtuais, públicos ou privados, do país. Mais tecnologia, segurança, facilidade, comodidade e com menos burocracia ao cidadão brasileiro.
Fonte: LinkedIn
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