15 de setembro de 2015 – Uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab em conjunto com a B2B Internacional mostrou que, no último ano, quase metade (45%) dos internautas foram alvos de softwares maliciosos e que em 81% deles houve impacto negativo sobre eles e seus dispositivos.
A incidência de malware foi maior em computadores Windows: 83% dos usuários relataram ter sido afetado nos últimos 12 meses. Porém, os usuários de Android e Mac OS X não ficaram imunes: 13% e 6%, respectivamente, confirmaram infecções em seus dispositivos.
De acordo com 12% dos internautas, seus dispositivos foram infectados após uma visita a um site suspeito. Contaminação via pen drives de terceiros, outros dispositivos infectados e a instalação de aplicativos maliciosos disfarçados de programa legítimo foram citados, cada um, por 8% dos usuários. Além disso, 7% dos entrevistados disseram que seus dispositivos foram comprometidos depois de abrir um anexo de email. A maior parte dos participantes da pesquisa (13%) não soube explicar como a infecção de seus dispositivos ocorreu.
Outro dado significante foi que quatro em cada cinco (81%) infecções causaram problemas para as vítimas. Em 35% dos casos, os usuários notaram uma queda no desempenho do computador; em 30% deles passaram a aparecer publicidade invasiva (por exemplo, direcionamento para sites indesejados); e em 20% foi descoberto programas não solicitados nos dispositivos afetados. Dentre as consequências mais perigosas, notaram-se alterações nas configurações dos navegadores ou sistemas operacionais sem o conhecimento do usuário (17%), perda (10%) ou roubo (8%) de dados pessoais, publicações ou ‘curtidas’ não autorizadas em redes sociais (9%) e comprometimento das webcams (6%).
Além disso, 11% dos entrevistados contaram que pagaram aos criminosos para desbloquear seus dispositivos e outros 6% fizeram o mesmo para descriptografar arquivos pessoais depois de serem vítimas de ransomwares. No total, um terço (33%) dos usuários tiveram perdas financeiras em decorrência de infecções por malware. Além de pagar resgates aos criminosos, as vítimas tiveram também despesas com a restauração de seus dispositivos ou dados, com software para eliminar os efeitos das infecções e alguns tiveram até que comprar um aparelho novo. Nos casos em que houve prejuízos financeiros, o custo médio dos ataques correspondeu a US$160,00 (cerca de R$ 610,00).
“Com um pouco de cuidado, é possível evitar os gastos e os efeitos desagradáveis dos ataques maliciosos. Por exemplo, não conecte pen drives ao dispositivo sem verificá-los antes, use apenas as lojas oficiais de aplicativos, mantenha o sistema operacional e os programas atualizados e verifique todos os arquivos usando uma solução de segurança antes de abri-los. A capacidade de prever possíveis golpes e tomar as devidas precauções é fundamental para sua segurança”, alerta Elena Kharchenko, chefe de gerenciamento de produtos de consumo da Kaspersky Lab.