Com o projeto, Lanlink e Banese se tornam um dos pioneiros na interconexão nativa e utilização efetiva deduas nuvens
De acordo com um estudo feito pela Akamai Technologies em parceria com a Cantarino Brasileiro, 70% dos entrevistados possuem conta tanto em banco tradicional quanto em banco digital.
A mudança de comportamento financeiro do brasileiro amplia as possibilidades de negócios para os bancos tradicionais lançarem as suas próprias plataformas bancárias digitais.
É o caso do Banco do Estado de Sergipe S/A (Banese) que lançou em abril deste ano o próprio banco digital, Desty, tornando-se o primeiro banco público de Sergipe a oferecer esse tipo de plataforma.
Para a construção dessa arquitetura, o Banese já começou inovando e se apoiando em uma infraestrutura que garante maior economia e escalabilidade. A decisão foi apostar em um modelo multicloud que alia ao projeto a utilização de nuvem pública à nuvem Oracle.
“A utilização do que há de melhor que as duas nuvens têm a oferecer, aliada à interligação nativa entre elas garante não só economia, mas também o melhor desempenho de comunicação e tecnologia em um ambiente multicloud, permitindo a nós do Banco optarmos pelo melhor serviço no provedor que melhor vai atender as necessidades do negócio e assim entregar um ecossistema altamente confiável ao cliente final”, explica Diogo Bacelar, líder de cloud da Lanlink.
Com o projeto, Lanlink e Banese se tornam um dos pioneiros na interconexão nativa e utilização efetiva de duas nuvens.
“O Banco saiu de um cenário onde utilizaria um banco de dados com máquina virtual para o cenário em que utiliza um banco de dados 100% gerenciado pela fabricante e com todas as features de segurança, recuperação e com o menor custo”, destaca Daniel Bernardo Fernandes, Coordenador de Nível de Serviço Digital da Lanlink.
“A solução cloud que estamos utilizando é o pilar de todo o funcionamento do banco digital. Por isso, hoje só conseguimos colocar a solução em produção para os nossos clientes devido à disponibilidade do ambiente cloud, que é muito fácil para configurar, configurar e dimensionar. Essa agilidade e a baixa necessidade de recursos humanos para gerenciar tudo tornou as coisas muito mais fáceis e rápidas”, destaca Alisson Mittaraquis – ARTED Area Manager | Digital Technologies.
Segurança
De acordo com a 10º edição da pesquisa Bank Risk Management, que é elaborada pela consultoria Ernest Young em parceria com o Instituto de Finanças Internacionais, estão entre as principais preocupações dos diretores de risco (Chief Risk Officers ou CROs) no mundo inteiro a questão da cibersegurança das instituições bancárias.
Como explica Daniel, a plataforma de Nuvem oferece diversas camadas de segurança, desde a solução de endpoint de segurança para o usuário final até um SIEM e SOAR nativos em Nuvem para análise e ações automatizadas que evitam ataques cibernéticos.
“Além de disponibilizar nativamente todos os serviços mais comuns como Firewall, WAF, AntiDDoS, Cofre de Senhas e etc., são disponibilizadas soluções de outros fabricantes líderes de mercado como Palo Alto, Fortinet, entre outros. Portanto, a plataforma de Nuvem oferece um portfólio completo para que possa ser evitado diversas frentes de ataques cibernéticos”.
Robson Chaves, Gerente de Contas Públicas Sector BA/S da Lanlink, destaca a segurança do ambiente em relação às fraudes.
“A arquitetura de nuvem possui uma série de certificações internacionais, tanto para mercado financeiro quanto governamentais, que são atendidas e isso acaba reduzindo qualquer possibilidade de fraude no ambiente”, reforça.
A Nuvem oferece diversos serviços de assessment contínuo voltados para atendimento às normativas, regulamentações internacionais, segurança e governança. Todos esses serviços contribuem para que o banco construa uma aplicação que seja confiável para o usuário final.
Vantagens
Além de todos os serviços para construção de uma infraestrutura de acordo com as boas práticas mais atuais, a plataforma de Nuvem oferece diversos serviços para governança, análise e tratamento de informações e dados para que sejam aplicadas regras de negócio que melhorem ainda mais o resultado, com ações indicadas pelas análises dessas informações.
“Podemos usar o banco de dados Oracle para nossa aplicação principal de uma maneira simplificada. Posso provisioná-lo facilmente, por exemplo, sem precisar adquirir licenças. Posso usar o banco de dados como um serviço de forma direta, integrando-o à minha aplicação sem qualquer perda, por exemplo, de desempenho”, aponta Alisson Mittaraquis – ARTED Area Manager | Digital Technologies do Banese.
Um outro benefício, como aponta Robson Chaves, é a possibilidade de pagar pelo consumo da infraestrutura tecnológica.
“Em um primeiro momento, ao ser lançado, não é consumido um grande volume, então o banco consegue ir pagando somente por esse consumo e, à medida que o banco digital vai ganhando novos clientes, a própria elasticidade da nuvem permite esse crescimento de mercado”.
A preparação de toda essa infraestrutura para o banco digital do Banese contou com os diferenciais da Lanlink, como destaca Robson.
“Em muitos momentos, para diversas iniciativas, a Lanlink disponibiliza recursos técnicos para apoiar a implementação de algum serviço ou funcionalidade nova que está sendo desenvolvida para o banco digital. Além disso, existe um acompanhamento recorrente em relação a otimização de custos com as plataformas de Nuvens utilizadas, evitando qualquer desperdício financeiro para o Banco. Sempre que existem sugestões de segurança, também são apontadas pela Lanlink. Portanto, a facilidade, agilidade e capacidade técnica da Lanlink para apoiar o Banco nas demais frentes durante a construção da infraestrutura que suporta o Desty foram os maiores diferenciais”, finaliza.
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