Se estamos, de fato, em vias da indústria 4.0, a transformação digital é o caminho que nos leva até lá
Por Valid
O mundo do negócio e suas buzzwords… Expressões que surgem e, quando percebemos, estão por todos os lugares. O título deste artigo, por exemplo, tem duas delas: indústria 4.0 e transformação digital. Duas expressões que não poderiam estar mais conectadas.
Se estamos, de fato, em vias da quarta revolução industrial — um sinônimo para indústria 4.0 —, a transformação digital é o caminho que nos leva até lá. Quer entender, de maneira simples, o que queremos dizer quando falamos em indústria 4.0? Vem com a gente e boa leitura.
O que é indústria 4.0?
Se você se lembra das aulas de história do colégio, provavelmente se recorda das três primeiras revoluções industriais e de alguns fatos que as caracterizaram:
• mecanização no século XVIII;
• eletricidade, motor de combustão e linha de produção entre o final do século XIX e começo do XX;
• robótica e informática no pós Segunda Guerra.
Em 2011, na Feira de Hannover (Alemanha), foi proposto um novo paradigma: estamos vivendo a quarta revolução. Esse momento é marcado pela transição para modelos fabris 100% automatizados e conectados, em que inteligência artificial, big data, internet das coisas (IoT) e computação em nuvem podem se fazer presentes, entre outras tecnologias nas empresas.
Quais são os pilares da indústria 4.0?
Vamos de exemplos? São seis os princípios que explicam a indústria 4.0. Eles podem nos ajudar a pensar esse conceito no nosso dia a dia, tanto na teoria quanto nas tecnologias envolvidas nos processos.
Interoperabilidade
Se as máquinas e os computadores de uma indústria estão conectados à Internet (IoT) e entre si (pela nuvem), eles podem trocar todo tipo de informações em tempo real — uns com os outros e com os gestores, uma fábrica inteligente em um sistema ciberfísico.
Virtualização
Vamos supor que você precise simular a introdução de um novo produto na linha de montagem. Para isso, abre o gêmeo digital da fábrica e, com alguns cliques, tem todas as informações na sua frente, virtualizando o real no digital.
Aqui, o princípio é de que um aparato físico qualquer — um hardware — pode ser espelhado virtualmente em um software. É o que a NASA, a agência americana de exploração espacial, fez lá atrás quando conseguiu virtualizar a Apollo 13 e que pouco a pouco passa a fazer parte da rotina de empresas pelo mundo.
Modularidade
Ainda usando nosso último exemplo, você decide inserir esse novo produto à linha. A modularidade permite que o maquinário reorganize seus módulos para se adaptar às mudanças necessárias sem grandes gastos ou dificuldades. As impressoras 3D, por exemplo, se integram a essa lógica, podendo ser facilmente reprogramadas para uma nova função.
Orientação a serviços
A indústria 4.0 também é a indústria da era do cliente e do serviço, e o big data será o grande aliado das empresas na hora de gerar, minerar e analisar quantidades cada vez maiores de informações. Os dados que já são gerados em boa parte delas devem ser levados à prática, possibilitando uma cultura de tomadas de decisão altamente data-driven e entregando serviços mais e mais personalizados.
Descentralização
Interoperável não deve ser sinônimo de dependente. Pelo contrário, os sistemas devem ter autonomia entre si.
Tempo real
Interoperabilidade e descentralização devem vir acompanhadas de sistemas que tomam decisões em tempo real, como em máquinas capazes de interpretar informações sobre o mau funcionamento de outras. A partir disso, elas podem fazer os ajustes necessários de modo rápido, aprendendo com essas experiências por meio da inteligência artificial e do machine learning.
Fonte: Pode Contar por Valid
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