Por Rodrigo Pimenta
Com o amadurecimento da tecnologia Blockchain, mais próxima fica a distância entre essa tecnologia e IoT (internet das coisas)
Muito se fala sobre o futuro da tecnologia blockchain e de suas funcionalidades, porém, nem todos sabem que sua evolução se iniciou há quase 10 anos e que estamos vendo inúmeras aplicações, não só focadas em criptomoedas/bitcoins.
Em um ano eleitoral – por exemplo – percebemos que algumas empresas propuseram soluções com a utilização desse sistema, dando a possibilidade de algumas sessões serem agraciadas com um voto em blockchain, híbrido ou completo, que transforma a utilização dessa tecnologia, garantindo segurança digital e transparência nos dados.
Outro ponto muito importante sobre essa tecnologia é que – por possuir dados descentralizados – ele elimina a necessidade de terceiros terem que proteger e autenticar os dados de uma empresa, por exemplo.
Mas, tratando-se de bancos digitais, percebemos que isso ainda é pouco utilizado, sendo recorrente apenas em pesquisas ou quando há uso financeiro como carteiras de cripto ativos/bitcoins/tokens.
Por conta disso, a partir deste ano, podemos apostar que uma adoção relativamente maior ao blockchain ocorrerá, pois a cada dia, novas operações vêm otimizando os processos, reduzindo os custos e aumentando os registros seguros.
As áreas que mais utilizam essa tecnologia e que continuarão usufruindo são aquelas que emitem cripto tokens para um determinado ativo.
No entanto, há também uma grande procura para geração de cripto tokens em uma blockchain privada, podendo ser desenvolvida para programas de recompensa e fidelidade ou até em reais (BRL), sendo a base para as carteiras digitais (e-wallet) de bancos digitais em blockchain.
Com o amadurecimento da tecnologia Blockchain, Smart Cities 5.0 e Indústria 4.0, mais próxima fica a distância entre essa tecnologia e IoT (internet das coisas).
Já estamos trabalhando em padrões de mercado em pequenos dispositivos “IoT” com integração nativa de diversos protocolos blockchain.
Essa será uma grande tendência para os próximos anos, sendo possível a evolução de protocolos e pools DeFi (protocolo de câmbio de criptoativos) em IoT para pagamentos de Recargas de Energia em Carros Elétricos e maior amadurecimento perante emissão de STO (Security Token Offering) para outras áreas, como – por exemplo – tokenização de times e agências esportivas, talentos, habilidades extraordinárias e alavancagem para pequenas e médias empresas de todo o mundo.
Sobre Rodrigo Pimenta
Rodrigo Pimenta é engenheiro elétrico formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Mestre em Administração, Economia, Finanças e Operações pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), autor de publicação de Inteligência Artificial e Algoritmos Genéticos.
Conta com experiência de mais de 10 anos no Banco Itaú, onde atuou como um dos primeiros Arquitetos de TI Corporativo e, atualmente, é CEO e fundador da Hubchain Tecnologia, cujo trabalho pioneiro dedica-se a oferecer soluções inovadoras em blockchain, inteligência artificial, open bank e criptomoedas para startups, médias e grandes empresas. Rodrigo participou de algumas grandes discussões sobre blockchain, inteligência artificial e criptoativos e é considerado um dos maiores especialistas do segmento.
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