Equipamentos de Proteção Individual EPIs é uma sigla relativamente nova com uma história longa de evolução
Desde o início da humanidade, o homem tenta tornar suas atividades mais seguras. Em suma é o que acontecia nas batalhas de guerras medievais, os capacetes e escudos dos soldados eram os EPIs da época.
Com o tempo e aumento dos riscos com a industrialização, itens de segurança desenvolveram-se ainda mais, chegando no que temos hoje: um grande aparato em prol da vida e integridade dos profissionais, além de leis e normas para assegurar o uso dos EPIs. A tecnologia também entrou em cena para deixar o mundo do trabalho mais seguro.
O aumento da preocupação com a segurança é justificável, já que, por ano, milhares de vidas são perdidas no Brasil enquanto as pessoas estão em atividades profissionais. Além das perdas humanas, os prejuízos devido aos acidentes são bilionários e impactam até mesmo o crescimento do país. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil perde 10% do Produto Interno Bruto por causa de ocorrências como essas, correspondente a R$ 350 bilhões anuais.
Neste texto, vamos mostrar o cenário de segurança do trabalho no país e no mundo, além de soluções para reverter o quadro e como reduzir acidentes de trabalho com a gestão de EPIs e assinatura digital. Continue a leitura!
Segurança do trabalho
Antes de você acabar de ler este texto, mais um trabalhador terá se acidentado no Brasil. De acordo com o Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho, a cada 51 segundos acontece um acidente de trabalho no país.
Só em 2023, foram 2.888 mortes decorrentes desse tipo de sinistro, uma a cada três horas. As estatísticas mostram que os acidentes de trabalho tornaram-se mais fatais, contudo, enquanto houve uma redução de 18% nas ocorrências, as mortes aumentaram 15%, conforme dados do Ministério do Trabalho e Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab).
Impacto bilionário para empresas
Além da perda de vidas e na integridade do trabalhador, os acidentes de trabalho têm como consequência prejuízos financeiros grandes para as empresas e governo brasileiro.
- R$72 bilhões é o custo dos acidentes de trabalho para as empresas e sociedade.
- 9% da folha salarial é o que as empresas e instituições despendem para arcar com os acidentes, segundo o sociólogo José Pastore, professor de Relações do Trabalho da Universidade de São Paulo (USP).
- R$ 13 bilhões são pagos de benefícios do INSS por ano.
- 4% do Produto Interno Bruto é perdido mundialmente.
- 10% de impacto no PIB Brasileiro, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
- 469 milhões de dias de trabalho perdidos de 2012 a 2021, o que traz um prejuízo não só financeiro, mas na produtividade.
Prejuízos incalculáveis para capital humano e organizações
Os acidentes de trabalho também trazem outros tipos de prejuízo, mais subjetivos.
Danos à reputação: acidentes de trabalho podem comprometer a imagem da empresa. Pois uma organização vista como negligente na segurança enfrenta críticas públicas e boicotes. Isso resulta na perda de confiança de consumidores e investidores.
Redução da moral dos funcionários: afinal colaboradores perderem a vida ou se machucarem nas atividades de trabalho afetam negativamente a moral dos trabalhadores.
Perda de valor como marca empregadora: uma vez que atrair talentos torna-se mais difícil quando a empresa tem um histórico de acidentes de trabalho.
Como evitar acidentes nas empresas?
Uma das medidas de segurança mais eficazes para reduzir acidentes nas empresas é com o uso de EPIs. Mas os dados mostram o quanto as empresas falham na administração e distribuição dos equipamentos de segurança.
Tipos de EPI e suas funções
Os EPIs minimizam riscos e previnem acidentes. Normalmente, os trabalhadores não precisam apenas de um item, mas de um kit de equipamentos, já que cada um protege de riscos específicos.
Capacete de segurança: protege a cabeça contra impactos, quedas de objetos e choques elétricos. Por isso que é indispensável em construções e indústrias pesadas. Feito de materiais resistentes, como polietileno, garante a segurança do trabalhador.
Óculos de proteção: evita que partículas como poeira, produtos químicos e radiações atinjam os olhos. Utilizado em laboratórios, oficinas e indústrias químicas. Dessa maneira, proporciona visão clara e evita lesões oculares graves.
Protetores auriculares: reduzem a exposição a ruídos elevados, prevenindo a perda auditiva. Essenciais em ambientes com barulho constante, como fábricas e aeroportos. Uma vez que podem ser de inserção (intra-auriculares) ou abafadores externos.
Luvas de segurança: protegem as mãos contra cortes, perfurações, produtos químicos e temperaturas extremas. Em síntese utilizadas em setores como construção, saúde, metalúrgicas e indústrias químicas.
Jaleco: protege o corpo contra substâncias químicas e biológicas. Essencial em laboratórios e hospitais. Feito de tecidos resistentes e laváveis.
Máscara: filtra partículas e agentes nocivos no ar. Indispensável em ambientes com poeira e produtos químicos. Utilizada em indústrias e hospitais.
Cinto de Segurança: previne quedas em trabalhos nos quais é necessário lidar com altura. Essencial em construção e manutenção de edifícios. Uma vez que inclui arnês e cordas de segurança.
Segundo o Smartlab, apenas 25% dos profissionais usam-nos corretamente. Assim, não basta fornecer os itens de segurança, mas estimular o uso, além de realizar as trocas para garantir que os equipamentos estejam em perfeitas condições .
Leis e normas sobre EPIs
As Normas Regulamentadoras (NRs) são um conjunto de regras e procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e saúde do trabalho no Brasil. As principais NRs que tratam sobre EPIs são:
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI): define o que são EPIs e estabelece a obrigatoriedade de fornecimento e uso por parte dos empregadores e trabalhadores em perfeito estado de conservação. Também prevê o treinamento para uso desses EPIs uma vez que os equipamentos devem ter certificação do Ministério do Trabalho e Emprego. .
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade: estabelece requisitos e condições mínimas para garantir a segurança dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam com instalações elétricas. Segundo essa NR, trabalhadores devem ser qualificados e treinados para atuar em serviços com eletricidade, além de usar EPIs específicos, como luvas isolantes e capacetes dielétricos.
NR 35 – Trabalho em Altura: estabelece os requisitos mínimos para a proteção dos trabalhadores em atividades realizadas em altura. Orienta que as atividades em altura devem ser planejadas, organizadas e executadas por trabalhadores capacitados. Já que o uso de cintos de segurança, talabartes e outros dispositivos de ancoragem são obrigatórios.
Não seguir as normas e leis estabelecidas para o uso de EPIs pode acarretar diversas consequências graves. As principais consequências para as empresas incluem:
- Multas e Penalidades Administrativas
- Ações Judiciais
- Paralisações e Interdições
- Perda de Certificações
- Risco à saúde e vida dos colaboradores
EPIs são citados em 750 mil processos trabalhistas
Apesar das normas e importância da proteção individual, o adicional de insalubridade ocupa a vice-liderança em processos trabalhistas no JusBrasil. A quantidade de casos ultrapassa meio milhão, por isso que geralmente, estão relacionados a problemas na entrega ou administração dos EPIs.
Em termos financeiros, a soma dos custos de processos causados por falta ou irregularidades na entrega de EPIs atinge a marca de R$62 bilhões. Além disso, a ausência ou má gestão dos EPIs é uma queixa em 750 mil processos.
Gestão de EPIs
Devido às normas regulamentadoras e poder de proteção dos EPIs, é fundamental ter um controle da entrega e de trocas dos equipamentos. Afinal, é imprescindível fornecê-los e garantir que estejam em perfeitas condições. Essa prática evita acidentes e aumenta a segurança jurídica das empresas.
É possível realizá-la com tecnologia Bry Signer, economizando recursos como papel e agregando agilidade, além de proteção jurídica.
Como funciona:
Entrega dos EPIs —-> envio de termo de recebimento ——> notificação do colaborador por e-mail, WhatsApp ou SMS —–> assinatura digital —-> geração de evidência.
O Bry Signer permite a assinatura mista, com ou sem certificado digital, além de ter carimbo do tempo e validação biométrica com prova de vida. Tudo com muita segurança para que seja possível reduzir acidentes de trabalho com a gestão de EPIs e assinatura digital!
Também é possível adicionar funcionalidades personalizadas como adição de modelos de contrato no sistema. É importante avaliar a necessidade da sua empresa para customização e implementação dos serviços.
Um país com menos acidentes de trabalho. Com gestão de EPIs e assinatura digital
Parte dos acidentes nas empresas são evitáveis e o uso de EPIs adequados é essencial nessa tarefa. Por isso, além das normas citadas ao longo do artigo, verifique se há legislação específica para a área de atuação do seu negócio para que seja possível reduzir acidentes de trabalho com a gestão de EPIs e assinatura digital. Não subestime as diretrizes, invista em treinamentos e no fornecimento de bons equipamentos de proteção individual. Também não se esqueça de fazer a gestão de EPIs e gerar evidências de que sua empresa cumpre as obrigatoriedades.
O Bry Signer pode ajudá-lo a deixar sua empresa mais segura enquanto você trabalha para preservar a vida dos colaboradores, converse com um especialista: https://www.bry.com.br/contato/
A Bry é sinônimo de inovação e segurança ao criar assinaturas digitais nos padrões da ICP-Brasil. Somos a escolha definitiva para empresas e indivíduos que buscam soluções sem riscos de fraude.
Com um compromisso inabalável com a validação de documentos eletrônicos, a Bry é referência no Brasil em certificação, assinatura, biometria e carimbo do tempo.
Gestão de EPIs: Conclusão
A gestão eficiente de EPIs, uma vez que combinada com a adoção de um sistema de assinatura digital, pode transformar a maneira como as empresas lidam com a segurança no trabalho. Além de garantir que os EPIs sejam distribuídos e usados corretamente, um sistema de assinatura digital oferece autenticidade e segurança na documentação, protegendo dados e por isso, minimizando riscos.
A flexibilidade do sistema, que é compatível com as legislações brasileiras, permite que empresas de todos os setores adotem essa tecnologia para melhorar a eficiência e garantir a conformidade com as normas de segurança.
Com a capacidade de assinar documentos remotamente, as empresas não só economizam tempo e reduzem custos com papelada, mas também agregam valor à sua gestão de segurança, contribuindo para a prevenção de acidentes e a proteção da vida dos colaboradores.
Carlos Francisco Tatara CTO em Bry
Graduado em Ciência da Computação pela UFSC, possui mais de duas décadas dedicadas à segurança da informação.
Seu foco é encontrar soluções eficazes para os mais variados tipos de problemas e necessidades, desde os mais básicos até os mais desafiadores, com o uso seguro de documentos no meio eletrônico.
Sobre a BRy Tecnologia
Nós somos a Bry. Em décadas de história, desenvolvemos estruturas sólidas que transformaram a forma como as pessoas fazem negócios. Somos motivados por fazer parte dessas mudanças, sendo agentes ativos da digitalização de diversas atividades em nosso país, tanto no setor público como no privado. Viabilizamos processos com ciclo digital completo, eliminando etapas analógicas, agilizando operações e contribuindo para o movimento paperless. Hoje, oferecemos um universo de soluções completas em assinatura digital, certificação, biometria e carimbo de tempo, trabalhando também em modalidade sob-medida para os mais diversos clientes. Somos pioneiros no desenvolvimento de soluções de Identificação Digital em Nuvem no Brasil e uma referência de expertise em Protocolos Criptográficos para os mais diversos campos de aplicação. Ao longo dos anos, desenvolvemos um ecossistema de soluções digitais que tornam operações tão simples quanto um aperto de mãos. Nosso objetivo é deixar as pessoas despreocupadas e livres para aproveitarem a comodidade que o digital tem a oferecer. Hoje, são mais de 3 bilhões de assinaturas digitais realizadas em nossas aplicações, mais de 1,5 bilhão de carimbos de tempo emitidos, e mais de 30 milhões de dados biométricos.
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