Os protocolos de isolamento social para evitar a propagação do novo coronavírus elevaram a busca pela digitalização para atendimento médico
Principalmente depois que o Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou provisoriamente a telemedicina, ao menos enquanto durar a pandemia no País.
Com o objetivo de atender esta crescente demanda e ampliar o acesso aos serviços de saúde, a Johnson & Johnson Medical Devices Brasil acaba de lançar o Cuidado Digital, ambicioso programa de incentivo à digitalização de médicos de todo o Brasil. A iniciativa é realizada com a parceira estratégica Vitta, gestora de benefícios em saúde, e o Distrito, empresa de inovação aberta.
O programa tem como ponto de partida um Manual de Boas Práticas, que mune os médicos que desejam adotar o atendimento à distância de conhecimentos e informações que envolvem o atendimento online, com dados relevantes sobre o uso e a implementação de tecnologias como a telemedicina, prontuário eletrônico, prescrição digital e as regulamentações do setor, considerando a Lei Geral de Proteção de Dados.
Produzido pelo Distrito, este conteúdo sobre a digitalização e a LGPD é aberto, gratuito e está disponível para todos aqueles que têm interesse pelo assunto.
A expectativa é que o manual auxilie a conceituar os serviços, as boas práticas e os cuidados que os médicos devem ter na hora de escolher as empresas fornecedoras de plataformas digitais para o atendimento online, assegurando assim a continuidade do acesso à saúde pelos pacientes de maneira simples e eficiente.
Além disso, por conta do programa, o ClinicWeb, maior software de prontuário eletrônico e gestão de clínicas do Brasil, vai disponibilizar os primeiros 3 meses sem cobrança, aos médicos, após adesão.
O software, que é de propriedade da Vitta, permite a administração de agendas médicas, abertura de prontuário dos pacientes, prescrição eletrônica e a realização de consultas por vídeo.
Por ele, são realizados mais de 650 mil agendamentos por mês, com mais de 20 milhões de pacientes cadastrados. O ClinicWeb tem como clientes importantes hospitais, laboratórios e médicos renomados.
As plataformas de telemedicina otimizam o tempo de profissionais e pacientes, pois dispensa a necessidade de locomoção, reduz os custos e riscos de contaminação que envolvem uma ida ao posto de saúde e permite ainda o atendimento aos cidadãos que moram em áreas com difícil acesso ou em regiões distantes.
Para os médicos, há ainda um aumento da produtividade, uma vez que eles administram melhor a clínica ou consultório, com a digitalização de agendas, finanças e histórico de pacientes.
Vale destacar que a telemedicina foi incluída nas coberturas obrigatórias dos planos de saúde por meio da Nota Técnica 7/2020 da ANS (Agência Nacional de Saúde).
Nela, se esclarece que o atendimento à distância por meio dos meios de telecomunicações não caracteriza um novo procedimento, mas apenas uma modalidade de atendimento não presencial, dispensando a sua inclusão no Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde para cobertura obrigatória.
Fonte: Saúde Digital News
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