Pesquisa Faces of Fraud, do SAS, aponta que 97,8% dos brasileiros acreditam que as organizações deveriam fazer mais para protegê-los de golpes financeiros
De acordo com o estudo Faces of Fraud: Experiências do Consumidor com Fraude e o Que Isso Significa, divulgado em setembro pelo SAS, líder em IA e analytics, 97,8% dos brasileiros acreditam que as instituições financeiras deveriam fazer mais para protegê-los de fraudes, sendo que 93,8% deles têm medo de serem vítimas de golpes financeiros.
Não à toa, 85,7% admitem ser mais cautelosos com fraudes do que no passado, principalmente nos canais digitais.
Como medida para aumentar a prevenção a fraudes financeiras contra clientes de diversos bancos e usuários de sistemas de pagamentos, o Banco Central (BC) colocou em vigor, desde 1º de novembro, a Resolução Conjunta nº 6, que prevê a criação de regras para instituições financeiras compartilharem dados entre si sobre indícios de contas e transações fraudulentas.
O especialista de Fraude e Security Intelligence do SAS, Robson Ohosaku, explica que a proposta visa dar um acesso mais democrático e rápido para todas as instituições financeiras, melhorando assim a velocidade da prevenção a fraude e reduzindo a chance de o fraudador aplicar a mesma fraude em diversos bancos.
“As instituições financeiras já têm diversos métodos e tecnologias para analisar fraudes em escala em suas próprias operações. A oportunidade agora está em enriquecer estas estratégias com mais uma informação adicional bastante valiosa, que são as fraudes confirmadas por outras instituições”, explica.
Experiência digital do correntista
A boa notícia para as organizações é que, mesmo que alguma nova etapa de consentimento de compartilhamento de dados seja necessária, os consumidores estão mais flexíveis a aumentar fricção nos canais digitais desde que isso se reflita em maior segurança.
A pesquisa do SAS também revela que 86% dos brasileiros concordariam com mais atrasos e verificações nas transações para melhor proteção contra fraudes.
A nova regulamentação do BC exige que alguns dados mínimos de contas suspeitas devem ser compartilhados entre as instituições financeiras, como nome, CPF ou CNPJ, data, horário e valor da tentativa de fraude, assim como a identificação do aparelho eletrônico usado, identificação do destinatário, entre outros.
“Neste cenário, o uso de analytics e inteligência artificial (IA) continuam sendo ferramentas essenciais para o sucesso nessa batalha contra a fraude, ao mesmo tempo em que se oferece a melhor experiência para o cliente. Quando falamos em analytics, quanto mais dado e informações valiosas agregamos aos modelos estatísticos, melhores são os resultados” afirma Ohosaku.
Sobre o SAS
O SAS é líder em analytics. Por meio de software e serviços inovadores, o SAS capacita e inspira clientes em todo o mundo a transformar dados em inteligência. SAS lhe dá “THE POWER TO KNOW”.
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