A startup Payface acaba de fechar uma rodada série A que totalizou R$ 45 milhões captados e R$ 30 milhões foram liderados pelo BTG Pactual
Série A teve aporte liderado pelo BTG Pactual e contou com extensão da Fintech Revolution.
A Payface, startup catarinense em alta no meio de pagamentos por reconhecimento facial, acaba de fechar uma rodada série A que totalizou R$ 45 milhões captados.
Desse total, R$ 30 milhões foram liderados pelo BTG Pactual com participação do HiPartners e do multifamily office Oikos, antigos investidores da empresa.
Os outros R$ 15 milhões representam uma extensão da rodada, feita pelo Fintech Revolution, fundo de venture capital fundado por Marcelo Peano, Jader Rossetto e Márcia Mello, conforme noticia o Brazil Journal.
Fundada em 2018, em Florianópolis, por Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche, que já haviam empreendido antes em outras startups, a Payface tem como objetivo conectar por biometria facial o rosto de cada usuário com os mais diferentes meios de pagamento utilizados por varejistas.
A lista inclui cartões de crédito, private labels, wallets, adquirentes, subadquirentes e gateways de pagamento.
Isoppo participou há 11 anos da fundação da Aquarela, startup de Big Data, e, em 2014, criou o H2App, aplicativo para compra de galões de água sem sair de casa. Este último foi vendido para os acionistas de uma indústria de água mineral do Sul do país.
Já Fritsche havia cofundado a Meritt em 2009. A edtech tem o objetivo de usar a inteligência no uso de dados para melhorar o processo de ensino e aprendizado.
Com um time de 80 profissionais, a Payface já tem projetos implementados em varejistas dos estados de Santa Catarina, Bahia, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Entre os seus clientes, estão Super Muffato, Angeloni, St. Marche e Zona Sul.
Desde 2021, a empresa acumula crescimento anualizado de quase 400%.
Em 2020, a Payface já havia captado R$ 3 milhões em rodada seed liderada pela empresa BRQ Digital Solutions, o fundo Next A&M e a aceleradora Darwin Startups.
Com a nova captação, a Payface espera dobrar até o final do ano o número de pontos de venda em que atua, que hoje chega a 1 mil estabelecimentos, bem como atender cerca de 2,4 milhões de clientes.
Além disso, os recursos devem financiar o plano de expansão da companhia para outras verticais do varejo, como postos de combustíveis e farmácias. O crescimento inorgânico também está no radar, com eventuais aquisições de players do setor ou de áreas complementares.
Outra meta é investir no desenvolvimento do Pixface, ferramenta que permite que o rosto funcione como uma chave Pix, assim como o CPF e número de celular do usuário. No momento, a empresa aguarda uma autorização do Banco Central para dar continuidade ao projeto.
Fonte: Baguete
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