Em 24 de outubro de 2024, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a operação “DeGenerative AI” para desarticular um sofisticado esquema criminoso especializado em invasão de contas bancárias de diversas instituições financeiras através de aplicativos de inteligência artificial.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência do principal operador das invasões, resultando na apreensão de diversos dispositivos informáticos que contribuirão para a apuração do caso.
Os investigados realizaram mais de 550 tentativas e invasões a contas bancárias de correntistas de bancos digitais, utilizando ataques coordenados e dados de terceiros, além do método Deepfake para reproduzir a imagem dos correntistas, visando à validação de procedimentos de abertura de contas e habilitação de novos dispositivos informáticos.
No contexto deste caso, deepfake refere- se ao uso de inteligência artificial para criar vídeos falsos altamente realistas.
Os criminosos usaram essa tecnologia para reproduzir a imagem dos correntistas, permitindo validar procedimentos de abertura de contas e habilitação de novos dispositivos como se fossem os verdadeiros titulares das contas. Essa técnica engana os sistemas de segurança, facilitando as invasões e fraudes financeiras.
O grupo criminoso investigado movimentou cerca de R$ 110.000.000 (cento e dez milhões de reais) por meio de contas de pessoas físicas e jurídicas, sugerindo atividades de lavagem de dinheiro relacionadas às fraudes operadas nos últimos 4 anos.
As investigações, coordenadas pela delegada Isabel Davila, continuam com a análise dos dispositivos apreendidos, que certamente trarão elementos para identificar todos os envolvidos no esquema criminoso.
Os investigados realizaram mais de 550 tentativas de invasão a contas bancárias de correntistas de bancos digitais, através de ataques coordenados e uso de dados de terceiros e do método Deepfake.
Esse método permitiu aos criminosos reproduzir a imagem dos correntistas, facilitando a validação de procedimentos de abertura de contas e habilitação de novos dispositivos informáticos.
Essa operação destacou a sofisticação e a audácia dos criminosos, que conseguiram movimentar cerca de R$ 110.000.000 (cento e dez milhões de reais) por meio de contas de pessoas físicas e jurídicas, atividades que indicam possíveis práticas de lavagem de dinheiro.
Nos últimos 4 anos, o grupo criminoso teve sucesso em infiltrar e desestabilizar sistemas bancários, mostrando a necessidade urgente de aprimorar medidas de segurança contra tais ameaças tecnológicas.
A delegada Isabel Davila, responsável pela coordenação das investigações, afirmou que a análise dosdispositivos apreendidos será crucial para identificar todos os envolvidos no esquema criminoso e prevenir futuros ataques. As investigações seguem em andamento e novas informações devem surgir conforme a análise dos dados apreendidos avança.
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