ENS oferece curso de especialização em segurança digital para gestores. Demanda cresceu com ataques de hackers e entrada em vigor da LGPD
O mundo corporativo hoje está focado em cibersegurança. A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e os crescentes prejuízos com ataques de hackers têm estimulado a contratação do Seguro de Riscos Cibernéticos, cuja arrecadação cresceu 115% no primeiro semestre.
Ao mesmo tempo, as empresas buscam proteger os sistemas de TI contra roubo, danos ao software e interrupção de serviços. É uma questão de sobrevivência. Diante da necessidade de capacitar profissionais para atuar nessa área, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) desenvolveu novas soluções em cursos de especialização para gestores.
Em parceria inédita com a IBM, a ENS lançou o curso de extensão online Cyber Security para Gestores.
Essa é uma experiência completa em gestão relacionada a sistemas de segurança. O curso abordará temas como Segurança Móvel e IoT, Segurança de Dados e em Nuvem.
Os alunos passam a entender as fontes de riscos de eventuais ataques ao sistema e banco de dados e, assim, podem agir preventivamente de forma a minimizar perdas e mitigar tais riscos e ameaças cibernéticas. As aulas começam no próximo dia 23.
O curso será ministrado na Sala do Futuro, um ambiente de ensino que permite conectar até 70 pessoas simultaneamente, de qualquer lugar do mundo (30 presencialmente e 40 de modo virtual), e com plena interação dos participantes como se todos estivessem no mesmo ambiente.
Trata-se de uma sala de aula inovadora, com equipamentos audiovisuais de alta resolução geridos por um software específico para este tipo de atividade. Primeira do gênero na América Latina, a Sala do Futuro é fruto de uma parceria da ENS com a empresa espanhola MashMe e a Samsung SDS.
A preocupação com segurança de dados também estimulou outras iniciativas da ENS. Uma delas é a parceria com a CECyber, que trouxe com exclusividade para o Brasil o Cyberbit Range, mais avançado simulador de ataques cibernéticos do mundo para capacitação profissional.
A Escola também formatou um curso a distância em Cyber Risk para Home Office, tema que ganha forte relevância em tempos de pandemia.
“O setor de seguros tem uma dinâmica incomum, com a identificação de novos riscos, novos nichos e, consequentemente, novas oportunidades de negócios. Para que elas sejam bem aproveitadas, é necessário um processo contínuo de formação e qualificação profissional. Por isso utilizamos diferentes soluções para dinamizar a prática educacional”, explica Robert Bittar, presidente da ENS.
Essa prática vai ao encontro dos padrões de exigência das empresas. De acordo com estudo do IBV, nos próximos três anos, 120 milhões de profissionais das 10 maiores economias do mundo terão que passar por um processo de treinamento e requalificação, como resultado do desenvolvimento de novas tecnologias.
Hoje, no entanto, quase 80% das organizações estão despreparadas para responder de forma adequada aos incidentes de segurança cibernética, conforme estudo do Instituto Ponemon, encomendado pela área de Segurança da IBM.
No Brasil, os ataques de hackers reforçam a preocupação das empresas. Segundo dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), o seguro de Riscos Cibernéticos arrecadou R$ 18 milhões em volume de prêmios no primeiro semestre do ano, uma alta de 115% em relação mesmo período de 2019.
Se o crescimento do volume de prêmios chama a atenção, o número de sinistros também acompanha o desempenho do produto. O total de indenizações pagas pelas seguradoras nessa carteira cresceu mês a mês em 2020, batendo R$ 13 milhões no semestre.
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