Metodologia de criação de produtos da Serpro com a participação dos envolvidos no projeto traz resultados mais eficientes e significativos para o alcance do Produto Mínimo Viável
Alinhado às estratégias do Governo Federal de promover a transformação digital no país, o Serpro tem inovado, também, na forma de idealizar e desenhar soluções tecnológicas em parceria com os órgãos públicos.
Uma das novas apostas da empresa é a adoção de metodologias de imersão e descoberta, que marca o início de um propósito e se caracteriza pela reunião das pessoas envolvidas no projeto de transformação digital em um workshop.
O objetivo é fazer com que a equipe descubra e entenda coletivamente o escopo do que será desenvolvido, promovendo o entrosamento do time para que haja uma visão mais clara do caminho a ser seguido.
“O processo, desde a imersão até a definição do escopo inicial de entrega, busca identificar oportunidades de inovação e transformação digital nos processos de trabalho dos nossos clientes, bem como o pensamento ágil e colaborativo de todo o time para o alcance de proposições de soluções e produtos que foquem nas funcionalidades extremamente necessárias sob a ótica do usuário final”, explicou o superintendente de Digitalização de Governo do Serpro, Rafael Soto.
A metodologia já foi utilizada para a criação de vários produtos e soluções digitais do Serpro e, recentemente, foi adotada, em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na concepção do “Titula Expressa”, plataforma de governança territorial ainda a ser lançada.
“O workshop online para entender o ‘Titulação Expressa’ trouxe bons resultados e contribuiu para a jornada de transformação digital do Incra e do Serpro. Podemos falar que esse tipo de evento mostra a preocupação do Serpro em propor e executar soluções completas para os nossos clientes e para a sociedade brasileira, não apenas traduzindo demandas em código e telas, mas também entendendo o assunto para alcançar o Produto Mínimo Viável.”
“O MVP é a versão da solução que conta com as funcionalidades mais essenciais do produto, que podem ser utilizadas e validadas pelo usuário final”, explicou o gerente do Domínio Gestão Fundiária do Serpro, Renan Guerra.
Para o product owner do Incra, Carlos Eduardo Sturm, o encontro serviu para alinhar as expectativas da gestão e do corpo técnico das duas instituições. “A metodologia utilizada associada à excelente condução do evento proporcionou o alcance pleno do objetivo. Construímos a visão do produto e sabemos o que entregar, para quem entregar e como entregar os serviços da nova plataforma de governança territorial do Incra. Vale ressaltar que, sem o comprometimento da equipe envolvida durante o evento, não teríamos um resultado tão positivo”, ressaltou.
“Essa experiência para o time do Incra foi bastante enriquecedora, pois trouxe uma visão mais dinâmica, objetiva e centrada na efetividade e resultados esperados.”
“Esse tipo de workshop é muito importante para a concepção de projetos complexos que necessitam ser desenvolvidos de forma célere e com aplicação de ferramentas ou boas práticas de metodologia ágil. Essencial também para atingir os resultados em curto prazo, mas, principalmente, para assegurar que o escopo do Produto Mínimo Viável – MVP esteja de acordo com os interesses e expectativas da área negocial ou cliente, mesmo que seja num órgão tão tradicional como é o caso do Incra”, acrescentou o coordenador-geral de TI do Incra, Luiz Carlos Araujo da Silva.
Inception com o Incra e Serpro
De acordo com Renan, foram cinco dias de evento com a realização de dinâmicas para definição dos objetivos, estratégias e escopo do produto, bem como o mapeamento e priorização das funcionalidades desejáveis para serem entregues durante o projeto.
“A inception fomenta debates de alto nível em que as questões técnicas, embora sejam essenciais, não são, a priori, aprofundadas durante o evento. Os debates foram nas questões de negócio, que trazem valor para o cliente e, talvez ainda mais importante, para o usuário, pois a preocupação com a experiência do usuário já é levada em conta”, salientou.
Conduzido pelo analista e facilitador Leonardo David Correa da Superintendência de Digitalização de Governo do Serpro, o workshop foi realizado para solucionar os desafios da transformação digital do Incra “Ao se pensar em transformação digital, é natural que o foco recaia em tecnologia, termo que, por si só, já abarca uma variedade de possibilidades. Quando os nossos clientes nos procuram, o Serpro transcende a preocupação com as tecnologias, orientando os holofotes para as pessoas, clientes e usuários, e em como os processos podem ser racionalizados, remodelados e melhorados para alcançar o objetivo.”
“Com o auxílio das melhores práticas de design centrado no usuário e mindset de desenvolvimento e entrega de soluções digitais orientado a produto, o Serpro atende a seus clientes de forma ampla e efetiva, contribuindo, assim, para o alcance dos objetivos de negócio e entrega de valor para o governo e a sociedade”, afirmou.
Além de proporcionar oportunidades para que o Serpro tenha pessoas cada vez mais especializadas em inception e experientes na condução de eventos como o do Incra, Renan ainda pontuou mais alguns benefícios que o método proporciona dentro de workshops.
“A iniciativa traz vários colaboradores para uma causa, com expertises diferentes que agregam valor nos debates, seguindo a dinâmica de, primeiro, divergir para depois convergir. A inception promove engajamento e alinhamento em algum nível entre os participantes, fazendo com que, ao final do quinto dia do evento, todos os participantes estejam mais ou menos num mesmo patamar de conhecimento e entendimento em nível negocial amplo”, concluiu.
Outras aplicações
A técnica inception já foi utilizada pelo Serpro em vários projetos, como o SouGOV da Secretaria de Gestão Pública do Ministério da Economia; o FGTS Digital da Secretaria de Trabalho; a Floresta+ do Ministério do Meio Ambiente; a Plataforma CBIO da Agência Nacional do Petróleo, entre outros mais.
Fonte: Serpro
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