Pesquisa da Kaspersky mostra também que, para os brasileiros, a nuvem tem sido usada principalmente como back-up para os seus smartphones
Usar a nuvem para armazenar fotos íntimas? O serviço ainda gera dúvidas em boa parte dos usuários: ele é realmente seguro? Alguém pode invadir a conta e ter acesso às imagens e outros dados armazenados nela?
Uma nova pesquisa da Kaspersky mostra que quase metade (48%) dos brasileiros não armazenaria esse tipo de informação na nuvem por considerar perigoso, enquanto outros 16% não o faria por vergonha. Por outro lado, mais de um terço (36%) disse que guardaria arquivos pessoais nesses serviços se fosse necessário.
Realizada em conjunto com a consultoria CORPA, a pesquisa mostra também que a nuvem tem sido usada principalmente como back-up para os smartphones dos brasileiros. Cerca de 80% dos entrevistados usam o serviço para salvar fotos, vídeos, contatos e bate-papos de seus aparelhos para, em caso de roubo, poder recuperá-los.
Além do receio pelos riscos que, imaginam os brasileiros, as plataformas online de armazenamento possam conter, existe também o desconhecimento sobre o serviço: 43% dos entrevistados admitem que não utilizam a nuvem porque não sabem como usar ou porque não sabem se o serviço é seguro contra ciberataques.
A pesquisa identificou também que 58% dos respondentes usam a nuvem para compartilhar arquivos de trabalho ou da universidade com outras pessoas. Porém, quando se trata de documentos relevantes ou confidenciais, pouco mais de um quarto (27%) utiliza a nuvem. Enquanto isso, quem não usa o serviço em nenhum caso chega a apenas 3%.
Além disso, um em cada dez brasileiros diz que já perdeu algum arquivo deixado na nuvem, enquanto 18% não sabe se isso aconteceu.
“Usar a nuvem para armazenar nossos arquivos é um procedimento muito comum, pois facilita o acesso de qualquer dispositivo e em qualquer lugar do mundo, além de servir como back-up em caso de perda ou roubo.”
“No entanto, não podemos esquecer que esse espaço também pode ser invadido por cibercriminosos que buscam obter algo que possam transformar em lucro, dinheiro. Caso fotos íntimas caiam em mãos erradas, as pessoas podem sofrer extorsão para que estas imagens não sejam publicadas na internet”, afirma Fabio Assolini, analista de segurança sênior da Kaspersky.
“Sempre verifique a segurança do provedor de nuvem e, ao mesmo tempo, tome medidas proativas para proteger os dados e informações que confiamos a estas plataformas, principalmente, use uma senha única e forte para cada serviço.”
O estudo faz parte da campanha Iceberg Digital, realizada pela Kaspersky, e que visa analisar a atual situação da cibersegurança vivenciada por usuários da internet de seis países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Foram entrevistadas 2.291 pessoas de 18 a 50 anos. O objetivo da campanha é desvendar os riscos aos quais as empresas e os usuários comuns estão expostos quando se conectam sem tomar os devidos cuidados.
Para proteger arquivos e fotos em nuvem, o Kaspersky recomenda:
- Verifique a segurança do provedor de nuvem. A segurança da nuvem é de responsabilidade do provedor, mas a segurança dos itens armazenados é responsabilidade do cliente. Para evitar problema, verifique as opções de compartilhamento e use a opção mais restritiva para arquivos confidenciais. Prefira também os servidores que ofereçam proteção extra, como autenticação de duplo fator, controle de acesso, alerta de logins suspeitos etc.
- Proteja a nuvem. Também existem medidas para proteger seus próprios dados na nuvem. Uma das melhores maneiras de fazer isso é usar a criptografia como método de segurança. Isso pode ser feito por conta própria, cifrando seus arquivos antes de envia-los à nuvem, ou você pode contratar um provedor de nuvem para criptografar seus dados como parte do serviço.
- Tenha cuidado ao acessar redes Wi-Fi públicas. É aconselhável evitar esses tipos de rede e não compartilhar dados enquanto estiver conectado a elas, especialmente se você não usar autenticação confiável. Se for necessário se conectar a uma rede pública, é melhor usar uma rede privada virtual (VPN) para que as informações transmitidas sejam criptografadas.
- Use senhas fortes. A combinação de letras, números e caracteres especiais tornará a senha mais difícil de ser decifrada. Você deve evitar as opções óbvias e não repita senhas. Para facilitar, use um gerenciador de senhas, como o Kaspersky Password Manager, que cria senhas únicas e fortes e as armazenas de forma segura –, e a pessoa não precisa lembrar um monte de códigos.
- Use uma solução de segurança robusta. É importante que cada dispositivo conectado à rede tenha uma solução completa de cibersegurança, como o Kaspersky Security Cloud, que protege contra diversos tipos de ciberameaças, incluindo vírus, malware, spyware, phishing, entre outros. Além disso, inclui uma ferramenta de gerenciamento de VPN e senha que oferece proteção completa.
Nuvem ou nada. Por Fabio Soto, CEO da Agility
Sobre a Kaspersky
A Kaspersky é uma empresa internacional de cibersegurança fundada em 1997. Seu conhecimento detalhado de Threat Intelligence e especialização em segurança se transformam continuamente em soluções e serviços de segurança inovadores para proteger empresas, infraestruturas industriais, governos e consumidores finais do mundo inteiro.
O abrangente portfólio de segurança da empresa inclui excelentes soluções de proteção de endpoints e muitas soluções e serviços de segurança especializada para combater ameaças digitais sofisticadas e em evolução. Mais de 400 milhões de usuários são protegidos pelas tecnologias da Kaspersky e ela ajuda 250.000 clientes corporativos a proteger o que é mais importante para eles. Saiba mais em http://www.kaspersky.com.br.