Entidades defedem que o gás natural seja reconhecido como fonte apta a suprir projetos enquadrados no programa da MP 1318/2025
Um conjunto de entidades do setor produtivo divulgou nesta segunda-feira (15) um manifesto defendendo a inclusão do gás natural entre as fontes aptas ao suprimento dos data centers beneficiados pelo REDATA, programa criado pela MP 1318/2025 para estimular investimentos em infraestrutura digital no Brasil.
O grupo afirma que, sem uma fonte firme e estável, o país corre o risco de limitar a expansão dessa infraestrutura crítica e de perder competitividade na disputa por novos empreendimentos globais.
As organizações lembram que data centers exigem padrões internacionais de disponibilidade próximos de 100% — com tolerância inferior a cinco minutos de falha por ano — o que demanda fontes capazes de operar 24 horas por dia sem dependência de variáveis climáticas. A ausência do gás natural entre as alternativas previstas no programa, segundo o grupo, compromete a previsibilidade necessária para projetos de grande porte.
As entidades ressaltam que a proposta não reduz a relevância das fontes renováveis, mas busca complementá-las com uma opção estável, prática adotada por países líderes em infraestrutura digital. Para os signatários, permitir o uso do gás natural — inclusive em sistemas locais de backup — aumenta a segurança operacional, reduz riscos e fortalece o ambiente de negócios.
O documento é assinado por: Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás); Movimento Brasil Competitivo (MBC); Pensar Energia; Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP); Associação de Empresas de Transporte de Gás Natural por Gasoduto (ATGás); Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB); Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP); Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Minas e Energia (FNSME); Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen); Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget); Fundação Getulio Vargas Energia (FGV Energia); Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS); Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC); Instituto Livre Mercado; Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes); Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE); Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace Energia); Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee); Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo; Frente Parlamentar em Apoio ao Petróleo, Gás e Energia (Freppegen); Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia.
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