Segundo esses executivos, que já adotaram a Inteligência Artificial, os resultados geraram impactos positivos significativos
Por Fernando Toscano
O uso concomitante do Certificado Digital ICP-Brasil
Com o aumento gradativo das ameaças digitais os responsáveis pela segurança de hardware, software e dados devem estar preparados de forma mais eficiente do que ate aqui.
As empresas devem sempre capacitar cada vez mais esses profissionais já que o custo por eventual ataque cibernético acaba por trazer enormes despesas e danos materiais e a imagem das corporações.
Importante ressaltar que o treinamento contínuo e avançado tem um custo infinitamente menor do que o prejuízo por eventual ataque de hackers.
A transformação digital evoluiu bastante, também face a recente pandemia mundial, trazendo muitos profissionais, e de todos os setores, a trabalhar de forma híbrida (em casa e na empresa) e, com isso, mais usuários trabalhando em nuvem, mais provedores em nuvem e a necessidade de integração essencial de sistemas num global ecossistema de parceiros, com imenso volume de dispositivos e dados transitando livremente pelo ciberespaço, transferindo dados da “Internet das Coisas” (IoT) para a nuvem.
Todos interconectados, interdependentes, dependendo de velocidade e reciprocidade em escala mundial tão desejadas em nossa vida digital dia ria.
Logicamente que tudo isso expande radicalmente a superfície de ataque de uma corporação para exploração por cibercriminosos.
São dois lados trabalhando, evoluindo, aprimorando e também prejudicando, trazendo riscos de exposição de pessoas, dados e nego cios, numa enorme teia complexa de idas e vindas.
Assim, natural que surgissem mais vetores de ameaças, desde um fornecedor involuntário ate um funcionário insatisfeito.
Os hackers interrompem os serviços empresariais e de consumo com ataques de phishing, extração de dados, negaça o de serviços, malware e ransomware.
E, agora, também há a aplicação de inteligência Artificial para desencadear ataques mais eficientes. Aprendi no meu curso de Direito, muitos anos, atras, através de um professor francês, na mate ria de Psicologia, que “o ser humano é de natureza, mau”.
E isso se aplica aqui. Há quem ganhe muito dinheiro produzindo e há quem ganhe muito dinheiro destruindo. E assim a humanidade evolui, involui, mas, no fim, aprende.
Só que o desenvolvimento, apesar de rápido, caminha mais lento por conta desses medos, dessas intervenções desnecessárias, muitas vezes desencadeadas por empresas que desejam vender os seus produtos contra os seus próprio softwares prejudiciais.
Segundo informa a IBM, um custo médio de violação de dados, nos Estados Unidos, atingiu, em 2021, US$ 4,24 milho es por ataque. E um triste recorde histórico. O resultado disso tudo e a constatação clara de que as operações digitais modernas geram valor, mas também criam novas vulnerabilidades.
Assim, os profissionais de segurança cibernética devem adotar postura preventiva e proativa para proteger as empresas que representam. Isso impacta no resultado, na produção e no nome da corporação mundial. Produtos confiáveis são produtos competitivos.
A certificação digital no Brasil, umas das mais avançadas do mundo, diga-se de passagem, que completou recentemente 22 anos (em 24 de agosto de 2001 a ICP-Brasil iniciou a sua jornada), faz parte importante desse desafio.
Na o há conhecimento comprovado de falhas na criptografia existente nos certificados digitais do tipo A3 – e o que na o faltam são grandes corporações mundiais da área de tecnologia querendo quebrar essa criptografia.
Assim, o certificado digital quando bem operado, além de barato, e uma barreira segura e importante nesse mecanismo adicional de defesa cibernética.
Recente pesquisa da IBM sugere que “as principais organizações estão buscando uma abordagem voltada para o futuro no gerenciamento de ameaças, adotando a automação baseada em Inteligência Artificial de forma a gerar melhores insights, produtividade e economia em escala”.
A pesquisa, desenvolvida pela a IBM, junto com o Centro Americano de Produtividade e Qualidade – APQC (em inglês, American Productivity and Quality Center), se constituiu de estudos com 1.000 executivos da área de TI de grandes corporações e a maioria deles esta adotando ou considerando a adoça o da Inteligência Artificial como ferramenta de segurança – 64% deles ja implementaram IA e 29% avaliando esta implementação.
Segundo esses executivos, que já adotaram a Inteligência Artificial, os resultados geraram impactos positivos significativos inclusive com capacidade da triagem de ameaças de nível 1 com mais eficiência, bem como detectar ataques e ameaças em tempo real, reduzindo os “falsos positivos” e ruí dos que exigem inspeção humana por analistas.
Esses executivos esta o combinando, com sucesso, sistemas de IA com Inteligência humana para ampliar a sua visibilidade em um cena rio digital de aplicativos e endpoints.
Na verdade 35% deles classificam a descoberta de endpoints e o gerenciamento de ativos como um dos principais casos de utilização de IA atualmente, com planos de aumentar o uso para quase 50% em ate 03 (três) anos.
Outro benefício da Inteligência Artificial e o enfrentamento da escassez de talentos. As organizações esta o, assim, recorrendo a IA para aumentar a produtividade dos seus recursos sobrecarregados.
Cerca de 34% dos executivos de TI que já adotaram a Inteligência Artificial nas empresas em que trabalham afirmam que a detecção de ameaças e um dos principais casos de uso de IA atualmente, ajudando-os a obter eficiência na detecção de anormalidades em tempo real.
Também classificam a detecção e resposta automatizada como aplicações importantes e com planos de rápida expansão nos próximos anos.
Por fim podemos confirmar que o uso da Inteligência Artificial ajudou a reforçar a segurança da rede monitorando 95% das comunicações da rede e 90% dos dispositivos em busca de atividades maliciosas e vulnerabilidades, com detecção dessas ameaças cerca de 30% mais rápido.
Esses 30% podem ser a diferença da neutralização de eventual ataque ou na o; o sucesso ou na o da proteção da rede da corporação.
Nesse sentido me faz parecer importante o estudo do uso da Inteligência Artificial em conjunto com softwares de proteção de rede e dados, certificação digital e a interação humana com esses dispositivos.
A luta e grande e jamais cessará, mas a vitória, sempre de cara ter provisório, depende muito da interconexa o entre todas elas de forma inteligente, somando máquina, software e ser humano, com investimentos adequados.
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