No universo pet a implementação da inteligência artificial pode ser usada para reduzir os erros de diagnóstico
No primeiro semestre deste ano, o número de empresas que adotaram inteligência artificial no mundo chegou a 72%, um avanço significativo comparado aos 55% registrados no mesmo período do ano passado. As informações são da pesquisa “The state of AI in early 2024”, realizada pela McKinsey & Company.
Mas os números não devem ser temidos, na visão de Pedro Kranz, cofundador da startup Inteligência Artificial. O profissional participou esta semana do Congresso Nacional de Hospitais Veterinários, realizado na feira PET VET, e disse que a inteligência artificial está mudando o jeito de pensar.
“Usar máquinas para otimizar alguns processos humanos pode ser visto de forma positiva. Temos que usar essa tecnologia como nossa aliada. O GPT, por exemplo, é uma tremenda ferramenta para auxiliar em processos básicos”.
Pensando no universo pet, Pedro explica que a inteligência artificial pode ser usada para reduzir os erros de diagnóstico. Durante o Congresso, ele usou o exemplo de consultas que são gravadas por IA e auxiliam o médico no diagnóstico do paciente.
“O tutor fala para o profissional os sintomas do animal de estimação e a tecnologia cruza os dados e consegue auxiliar os médicos com um diagnóstico mais assertivo.”
Expositores do evento também veem vantagem no uso da ferramenta. Ainda no campo da saúde, Eduardo Assali, CEO da Gestão Pet, disse que a empresa deve lançar nas próximas semanas um atendimento automatizado por inteligência artificial. A proposta é que o cliente converse com um “avatar” do veterinário antes da consulta e passe todos os dados do animal.
Com isso, segundo Eduardo, o veterinário já consegue ter acesso a um panorama maior de possíveis doenças, histórico do pet e indicação de alguns tratamentos. “O tempo que o veterinário iria gastar para preencher uma ficha, ele ganha para conversar com o tutor e dar um atendimento mais personalizado”, explica.
Quando o assunto é exame, a Samsung lançou alguns equipamentos de ultrassom com softwares que já vêm programados com inteligência artificial. De acordo com William Vogt, que faz parte da área comercial da empresa, algumas medições que os médicos tinham que fazer manualmente, agora podem ser feitas de forma automatizada. “O que se levava muito tempo para fazer, com os aparelhos atuais é feito em apenas um clique”.
Além disso, com essa tecnologia, o equipamento consegue detectar um nódulo ou tumor de forma mais assertiva, já calculando o tamanho e a rigidez, o que possibilita um diagnóstico mais preciso.
A inteligência artificial é usada até mesmo para desenvolver rótulos de produtos voltados para os pets e campanhas publicitárias. A responsável pelo marketing da Lança Bicho, Caroline Ribeiro, disse que a empresa usa a IA para fazer a modelagem das fotos, o tratamento das imagens e alguns rótulos dos produtos da marca.
Quando se fala da parte institucional, Márcio Castro, gerente comercial da Davol, destaca que a empresa usa a tecnologia para fazer treinamentos com vendedores e tirar dúvidas de fornecedores. Ou seja, para melhorar a comunicação e otimizar o tempo durante alguns processos básicos e essenciais.
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