A NVIDIA anunciou que nove novos supercomputadores ao redor do mundo estão utilizando os Superchips NVIDIA Grace Hopper™
Impulsionando uma mudança significativa na indústria de computação de alto desempenho rumo a sistemas movidos a IA, a NVIDIA anunciou que nove novos supercomputadores ao redor do mundo estão utilizando os Superchips NVIDIA Grace Hopper™ para acelerar a pesquisa científica e descobertas. Juntos, esses sistemas oferecem 200 exaflops, ou 200 quintilhões de cálculos por segundo, de capacidade de processamento de IA com eficiência energética.
Os supercomputadores modernos, que incluem os chips NVIDIA Grace Hopper, são essenciais para a segurança da pesquisa científica e para a transmissão de dados em sistemas eficientes de energia. A criptografia moderna é crucial para proteger essas operações de ameaças cibernéticas, especialmente com o surgimento da computação quântica, que promete capacidades ampliadas.
A NVIDIA, reconhecida por sua inovação contínua, tem integrado novos níveis de segurança em suas arquiteturas, tanto nas GPUs quanto na comunicação sistêmica. A empresa introduziu capacidades avançadas em torno da segurança de encriptação e computação confidencial, visando criar ambientes seguros e confiáveis dentro de seus sistemas.
Um desafio atual é o desenvolvimento de algoritmos à prova de ataques quânticos. Recentemente, tentativas foram feitas para comprometer algoritmos sugeridos pelo NIST para criptografia à prova de quântica, ressaltando a necessidade de métodos de segurança mais fortes. A complexidade computacional elevada desses algoritmos requer maior capacidade de processamento, e é nesse contexto que a plataforma de computação acelerada da NVIDIA se mostra ideal para desenvolver e testar os algoritmos de criptografia mais seguros para o futuro.
A NVIDIA revelou uma biblioteca denominada QPQC, criada para acelerar workloads e possibilitar que pesquisadores desenvolvam algoritmos extremamente seguros, antecipando-se à era da computação quântica. Tal iniciativa proativa é essencial para preservar a integridade dos dados e a privacidade das comunicações num mundo progressivamente digital e conectado.
Os novos supercomputadores
Os novos supercomputadores que utilizam a base Grace Hopper e que estão sendo colocados em funcionamento incluem o EXA1-HE, na França, pelo CEA e pela Eviden; o Helios no Centro de Computação Acadêmica Cyfronet, na Polônia; o Alps no Centro Nacional de Supercomputação Suíço da Hewlett-Packard Enterprise (HPE); o JUPITER no Centro de Supercomputação de Jülich, na Alemanha; o DeltaAI no Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação da Universidade de Illinois Urbana-Champaign; e o Miyabi no Joint Center for Advanced High Performance Computing do Japão, uma colaboração entre o Centro de Ciências Computacionais da Universidade de Tsukuba e o Centro de Tecnologia da Informação da Universidade de Tóquio.
A Comissão Francesa de Energias Alternativas e Energia Atômica (CEA) e a Eviden, parte do Grupo Atos, anunciaram em abril a entrega do supercomputador EXA1-HE, que utiliza a tecnologia BullSequana XH3000 da Eviden. A arquitetura BullSequana XH3000 apresenta um sistema inovador de resfriamento com água morna, e o EXA1-HE conta com 477 nós de computação baseados no processador Grace Hopper.
Além disso, o Isambard-AI e o Isambard 3 da Universidade de Bristol, no Reino Unido, e sistemas no Laboratório Nacional de Los Alamos e no Centro de Computação Avançada do Texas nos EUA se juntam a uma onda crescente de supercomputadores baseados em Arm da NVIDIA que usam os Superchips da CPU Grace e a plataforma Grace Hopper.
IA Soberana
A corrida para desenvolver supercomputadores baseados em IA mais eficientes está se intensificando, à medida que nações de todo o mundo percebem a importância estratégica e cultural da IA autônoma — investindo em dados, infraestrutura e força de trabalho próprios para impulsionar a inovação.
Combinando as arquiteturas de CPU NVIDIA Grace e GPU Hopper com a tecnologia de interconexão NVIDIA NVLink®-C2C, o superchip GH200 atua como o coração dos centros de supercomputação científica globais. Muitos desses centros pretendem passar da instalação do sistema à aplicação prática da ciência em meses, ao invés de anos.
A primeira fase do Isambard-AI inclui um supercomputador HPE Cray EX2500 com 168 superchips NVIDIA GH200, o que o torna um dos supercomputadores mais eficientes já criados. Com a chegada dos 5.280 superchips NVIDIA Grace Hopper restantes no Centro Nacional de Compósitos da Universidade de Bristol neste verão, espera-se um aumento de desempenho de aproximadamente 32 vezes.
“O Isambard-AI coloca o Reino Unido na vanguarda da IA global e ajudará a impulsionar a inovação em ciência aberta, tanto nacional quanto internacionalmente”, disse o Prof. Simon McIntosh-Smith, da Universidade de Bristol. “Em colaboração com a NVIDIA, completamos a primeira fase do projeto em tempo recorde e, com a conclusão prevista para este verão, antecipamos um avanço significativo no desempenho que beneficiará áreas como análise de dados, descoberta de medicamentos, pesquisa climática, entre outras.”
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DEZ TIPOS DE CRIPTOGRAFIA MAIS USADOS MUNDIALMENTE
[accordion][acc title=”1 – DES”] O Data Encryption Standard (DES) é um dos tipos de criptografia mais antigos e mais simples. Ele utiliza chaves de 56 bits, o que significa que existem 256 combinações possíveis. Isso torna o DES relativamente fácil de quebrar com a força bruta, um tipo de ataque que tenta todas as combinações possíveis até encontrar a correta. [/acc][acc title=”2 – 3DES”] O Triple DES (3DES) é uma extensão do DES que usa três chaves de 56 bits cada. Isso aumenta a segurança do DES, pois torna o ataque de força bruta muito mais complexo. [/acc][acc title=”3 – DESX”] O DESX é uma variação do DES que adiciona 64 bits de dados aleatórios ao texto antes da criptografia. Isso dificulta o ataque de força bruta, pois o atacante precisa adivinhar a chave correta e os dados aleatórios. [/acc][acc title=”4 – AES”] O Advanced Encryption Standard (AES) é um tipo de criptografia mais recente e mais seguro que o DES. Ele utiliza chaves de 128, 192 ou 256 bits. O AES é considerado imune a ataques de força bruta atuais. [/acc][acc title=”5 – Camellia”] O Camellia é um tipo de criptografia semelhante ao AES. Ele também utiliza chaves de 128, 192 ou 256 bits. O Camellia é considerado um bom substituto para o AES. [/acc][/accordion]
[accordion][acc title=”6 – RSA”] O RSA é um tipo de criptografia de chave pública. Ele usa um par de chaves, uma pública e outra privada. A chave pública pode ser compartilhada com qualquer pessoa, mas a chave privada deve ser mantida em segredo. [/acc][acc title=”7 – Blowfish”] O Blowfish é um tipo de criptografia simétrica. Ele utiliza chaves de 32 a 448 bits. O Blowfish é considerado um algoritmo rápido e seguro. [/acc][acc title=”8 – Twofish”] O Twofish é uma variação do Blowfish. Ele também utiliza chaves de 32 a 448 bits. O Twofish é considerado um algoritmo rápido e seguro. [/acc][acc title=”9 – SAFER”] O SAFER (Secure and Fast Encryption Routine) é um tipo de criptografia simétrica. Ele utiliza chaves de 64, 128 ou 192 bits. O SAFER foi descontinuado devido a algumas vulnerabilidades encontradas. [/acc][acc title=”10 – IDEA”]IDEA O International Data Encryption Algorithm (IDEA) é um tipo de criptografia simétrica. Ele utiliza chaves de 128 bits. O IDEA é considerado um algoritmo seguro, mas não é tão comum quanto outros tipos de criptografia. [/acc][/accordion]
Encryption safeguards the personal security of billions of people and the national security of countries around the world.
However, some governments and organization’s are pushing to weaken encryption, which would create a dangerous precedent that compromises the security of billions of people around the world. Actions in one country that undermine encryption threaten all of us.
With over 400 members distributed across every region of the world, the Global Encryption Coalition promotes and defends encryption in key countries and multilateral fora where it is under threat. It also supports efforts by companies to offer encrypted services to their users.
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A criptografia protege a segurança pessoal de bilhões de pessoas e a segurança nacional de países ao redor do mundo.
No entanto, alguns governos e organizações estão pressionando para enfraquecer a criptografia, o que criaria um precedente perigoso que comprometeria a segurança de bilhões de pessoas em todo o mundo. Ações em um país que minam a criptografia ameaçam a todos nós.
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