Ataques virtuais já deixaram de ser apenas assunto de filmes de ficção científica para tornar-se presente em nossa rotina. A cada nova tecnologia implementada, as empresas de segurança da informação e os governos procuram encontrar melhores técnicas para defender-se contra as ações dos criminosos virtuais, porém essa nem sempre é uma função exclusiva dessas instituições.
Para o governo dos EUA, manter-se seguro em ambiente virtual deve ser uma tarefa de todos, pois o governo não consegue enfrentar sozinho as crescentes ameaças à dados financeiros na rede.
Em declaração, nessa quarta feira (25), durante a conferência Cityweek em Londres, a subsecretária do tesouro dos EUA Sarah Bloom Rasking, ressaltou a importância de cada cidadão preparar-se individualmente para as possíveis ameaças. “Nós temos que desenvolver consenso sobre maneiras para responder a essa ameaça”, disse.
Crimes virtuais como os que ocorreram com a Sony e outras grandes empresas devem ser cada vez mais comuns caso nenhuma ação de proteção efetiva e em conjunto seja feita. “Qualquer solução ficará aquém do ideal caso os governos atuem sozinhos com a ajuda do setor de serviços financeiros”, afirmou Sarah.
A subsecretária também comentou a respeito das metas dos governos em relação a proteção de dados, colocando a segurança virtual absoluta como uma meta quase impossível nos padrões práticos. “Cada um de nós deve reconhecer que este risco é talvez o risco operacional mais urgente de nossos tempos”, completou.