De acordo com pesquisa a Internet Of Things é uma das três principais prioridades tecnológicas das empresas atualmente
Por Carlos Campos
De acordo com a pesquisa State of IoT – Spring 2024, a IoT (Internet das Coisas) é uma das três principais prioridades tecnológicas das empresas atualmente.
Isso porque muitas delas já entenderam os diversos benefícios e possibilidades oferecidos pela tecnologia, como monitoramento em tempo real de operações e informações, melhora na tomada de decisões com dados precisos e atualizados, e otimização de recursos.
Mas há ainda muito espaço para seu desenvolvimento, principalmente quando observamos o mercado de saúde brasileiro.
Segundo dados da RBC Capital Markets, 30% das informações geradas globalmente são provenientes da área da saúde, com previsão de aumento anual de 36% até 2025.
O setor de IoMT (Internet das Coisas Médicas) deve registrar um crescimento de mais de 23% até 2028.
Visto que somente 23% dos profissionais da área realizavam algum tipo de monitoramento remoto dos pacientes em 2022, segundo informações do Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, fica claro o potencial de evolução e uso da tecnologia por aqui.
A IoMT (Internet das Coisas Médicas) está transformando a saúde ao integrar dispositivos médicos e aplicativos que se conectam às redes. Toda essa conectividade sem fio permite avanços no monitoramento de pacientes, diagnósticos e tratamentos, e melhora na eficiência e qualidade do atendimento prestado.
Ou seja, ela está possibilitando uma visão mais ampla e completa da saúde do paciente tanto para os médicos quanto para eles mesmos.
Um dos principais benefícios da IoMT (Internet das Coisas Médicas) é o acompanhamento remoto por meio de dispositivos como monitores de frequência cardíaca, medidores de glicose, relógios inteligentes e sensores de pressão arterial, que podem enviar dados automaticamente para os profissionais de saúde.
Dessa forma, é possível ter um acompanhamento contínuo de condições crônicas e até detecção precoce de doenças, evitando complicações e hospitalizações desnecessárias.
Essa tecnologia também está revolucionando a gestão dos hospitais e laboratórios, permitindo o monitoramento dos equipamentos, estoque de medicamentos e localização de pacientes e funcionários. Com isso, há aumento da eficiência operacional, redução de desperdícios e melhora na gestão de recursos.
A conectividade celular IoT (Internet das Coisas) também facilita a integração de dados relacionados à saúde de diferentes fontes, o que permite aos médicos ter uma visão mais holística da condição geral dos pacientes.
Isso também pode ajudar a identificar padrões e tendências que alimentam as pesquisas médicas e o desenvolvimento de novos tratamentos.
Superados os desafios relacionados à segurança e privacidade dos dados coletados – obstáculos que, vale destacar, acompanham o desenvolvimento e popularização da maior parte das novas tecnologias hoje em dia e devem ser encarados com seriedade – acredito que a IoMT (Internet das Coisas Médicas) irá transformar o setor significativamente, impulsionando sua eficiência e garantindo que os cuidados sejam personalizados e verdadeiramente centrados no paciente.
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