Depois de inovar há anos com o Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) no mercado mundial, Banco Central trabalha no lançamento do Sistema de Pagamento Instantâneo utilizando os HSMs da DINAMO para segurança e performance de transações.
A substituição do pagamento com papel moeda e cartão de débito através do sistema de transferência instantânea está cada vez mais próxima. Os pagamentos instantâneos garantirão que a transmissão da mensagem de pagamento e a disponibilização dos recursos para o usuário final sejam realizadas em tempo real ou quase em tempo real (aproximadamente 20 segundos), disponíveis 24 horas, 7 dias por semana.
A solução de Hardware Security Module (HSM) da DINAMO garantirá a segurança e a melhoria de performance dos processamentos das operações criptográficas dessas operações. Testes realizados pelo Banco Central comprovaram um ganho de performance significativamente alto quando o processamento criptográfico é repassado para o HSM.
O Sistema de Pagamento Instantâneo seguirá padrões diferentes do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB). Os HSMs da DINAMO Networks farão a guarda das chaves de criptografia assimétricas, utilizadas para as assinaturas digitais das transações. Toda operação será criptografada e guardada internamente no HSM DINAMO. Que com o seu sistema de segurança lógica e física torna protegido os dados contra roubo.
Para o especialista em segurança digital e CEO da DINAMO, Marco Zanini, com o novo modelo de pagamento, Bancos e Fintechs otimizarão seus modelos de negócios. “Com processos mais ágeis e seguros todo o mercado e consumidores serão beneficiados com esse avanço tecnológico”, afirma Zanini.
O executivo explica que os HSMs DINAMO possuem nativamente o módulo de autenticação forte (One Time Password – OTP), possibilidade acima de 4 mil transações por segundo, guarda de milhares de chaves no equipamento, além de realizar a criptografia de dados, que atende a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Todas essas “features” são necessárias e agregam valor para as empresas do mercado financeiro.
Na prática, para realizar um pagamento instantâneo, o cliente deverá cadastrar na base de dados do Banco Central, uma única vez, seus dados pessoais e bancários. Para os acessos posteriores ao sistema, o usuário deverá inserir o número do seu CPF. Para isso, será necessário utilizar um smartphone com acesso à internet, ter conta em uma instituição financeira e o aplicativo de Pagamento Instantâneo.
Já os estabelecimentos comerciais precisão somente do código de identificação, QR Code, para que os clientes realizem a leitura por meio de seus celulares. O código conterá todas as informações para a transferência instantânea dos recursos.
O Banco Central será o desenvolvedor, o operador e o gestor da base de dados única e centralizada de endereçamento do ecossistema. Essa base de dados armazenará as informações das chaves ou apelidos que servem para identificar as contas transacionais dos usuários recebedores de maneira intuitiva e simplificada, permitindo que o usuário pagador utilize informações que ele já possui sobre o usuário recebedor para iniciar o pagamento.
Atualmente mais de 35 países ao redor do mundo já utilizam o modelo de pagamento instantâneo. Um exemplo é a China, que já usa essa forma de pagamento, por meio dos aplicativos AliPay e WeChat Pay. O AliPay com mais de 100 milhões de transações diárias e mais de 520 milhões de usuários, responde por 70% dos pagamentos móveis na China.
O Banco Central já divulgou o cronograma de ações para o início das operações do Pagamento Instantâneo. Todos os testes serão iniciados em meados de 2020 e entrará em operação até Novembro de 2020.
O contrato com a DINAMO Networks para a aquisição dos HSMs foi assinado em novembro. Os appliances garantirão confidencialidade, integridade e segurança de informações de milhares de transações por segundo operadas pelo Banco Central.
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