O Sistema de Valores a Receber (SVR) é o primeiro serviço do GOV.BR a exigir a validação em duas etapas. A autenticação de dois fatores (2FA) foi criada para acrescentar uma camada adicional de segurança, dificultando o acesso não autorizado por parte de terceiros
O objetivo dessa medida é garantir a proteção dos dados e recursos dos cidadãos, evitando possíveis fraudes e garantindo a segurança das transações. A validação em duas etapas é uma prática recomendada para aumentar a segurança das informações e evitar acessos não autorizados.
Com a implementação dessa nova medida de segurança, o governo reforça o compromisso com a proteção dos dados dos cidadãos e a transparência nas transações financeiras. Além disso, a utilização da chave Pix para o resgate de valores a receber torna o processo mais ágil e prático para o usuário.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) continuará trabalhando para implementar novas medidas de segurança e inovação nos serviços oferecidos pelo GOV.BR, buscando sempre proporcionar uma experiência segura e eficiente para os cidadãos.
“Atualmente, temos mais de 155 milhões de brasileiros com uma Conta GOV.BR. Precisamos continuar trabalhando para garantir a segurança das informações e dos dados de todos os brasileiros, e esta parceria com o Banco Central é fundamental para isso porque é o primeiro serviço a exigir esta funcionalidade de segurança”, disse o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas.
Antes desta medida, o 2FA era uma funcionalidade que a Secretaria de Governo Digital (SGD) tornou disponível para ampliar a segurança de acesso dos usuários ao GOV.BR. Segundo o secretário, outros serviços terão esta exigência. “Queremos evitar fraudes e golpes, estamos alinhados ao que de melhor tem sido feito em termos de segurança da informação”, afirmou Mascarenhas.
Para usar o 2FA, é necessário estar logado no GOV.BR a partir do aplicativo instalado em seu celular. Depois, será necessário acessar o item “Segurança da Conta”, ir em “Verificação em duas etapas” e depois em habilitar. Assim, a cada novo acesso será possível gerar um código no aplicativo GOV.BR para confirmar a identidade de quem está fazendo o login. A habilitação está disponível tanto na tela de acesso quanto na tela principal do aplicativo.
“O 2FA é a funcionalidade, ativada pelos usuários, que confere maior segurança aos usuários do sistema: a cada novo login em sistema, o usuário deve digitar o código de verificação informado no aplicativo gov.br. O Banco Central é pioneiro na exigência do duplo fator de autenticação para prestação de serviço, uma vez que nenhum outro sistema do governo federal obriga os usuários a ativarem o 2FA para acionarem funcionalidades”, destaca João Paulo Resende Borges, do Departamento de Atendimento Institucional do BC.
A autenticação de dois fatores (2FA) é um método de segurança que requer dois tipos diferentes de evidência para verificar a identidade de um indivíduo antes de conceder acesso a um recurso, como uma conta online. Isso significa que, além do tradicional nome de usuário e senha, um segundo fator, que pode ser algo que o usuário possui (como um token ou aplicativo de autenticação) ou algo que é inerente ao usuário (como impressão digital ou reconhecimento facial), é necessário para completar o processo de login.
Regina Tupinambá, sócia fundadora do Crypto ID, em seu artigo para o portal, discute a importância da 2FA no contexto atual de segurança cibernética. Ela destaca que, apesar da crescente consciência sobre a necessidade de segurança online mais robusta, muitos ainda dependem exclusivamente de senhas, que são vulneráveis a ataques. Tupinambá argumenta que a 2FA não é apenas uma tendência, mas uma necessidade emergente para proteger identidades digitais e dados sensíveis contra ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas.
Caso o usuário não tenha logado com o duplo fator de autenticação e, ainda assim, tente resgatar um valor acima de R$100, o sistema orientará sobre a ativação do 2FA ou vai indicar a necessidade de procurar a instituição para receber o valor.
Com informações do Banco Central do Brasil.
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