Durante o tradicional encontro de final de ano com a imprensa, a Stefanini hoje, 29 de novembro, apresentou seus resultados de 2018 e perspectivas para 2019, reforçou seu posicionamento como empresa global de tecnologia e inovação e anunciou que fará investimentos significativos com aquisições de empresas digitais no Brasil e no exterior
Marco Stefanini, fundador e CEO global da Stefanini, conduziu a apresentação e falou sobre a consolidação do novo posicionamento da empresa que deixou de ser uma empresa de serviços e se apresenta como empresa de tecnologia e inovação.
O executivo falou que algumas vezes é necessário que haja, por parte dos decisores o distanciamento dos números para que a visão em longo prazo seja clarificada. E eles fizeram isso ao contratar um trabalho realizado pela Insead. Segundo Stefanini, o resultado foi excelente para o reposicionamento da empresa no cenário em que a transformação é fundamental para que empresas possam acompanhar os rumos da nova economia, cada vez mais digitalizada.
“Somos hoje uma empresa que criamos soluções para um mundo melhor”, diz Stefanini. Com esse estudo, que envolveu toda a empresa, entendemos que, para criarmos soluções que contribuam para a transformação digital dos nossos clientes, antes, tínhamos que nos transformar e isso é o que estamos fazendo há aproximadamente dois anos, conclui o executivo.”
A sala 87
Monica Herrero, CEO da Stefanini Brasil, nos falou sobre a Sala 87. Um novo espaço inaugurado este ano numa alusão ao caráter empreendedor da empresa, que nasceu na sala de casa de seu CEO em 1987.
O local reúne profissionais de várias empresas do grupo para pensar ofertas conjuntas que consigam solucionar os principais desafios dos clientes num curto prazo.
“Esse espaço já existe também na Stefanini EUA e será implantada em outras unidades do grupo, diz Herrero.
O novo propósito traduz a evolução da Stefanini que, além de investir em todo o processo de transformação digital, vem realizando, desde 2015, uma série de aquisições e joint-ventures para ampliar sua participação em várias verticais de mercado com tecnologias disruptivas.
“O grande desafio é ter cada vez mais plataformas em lugar de soluções”, afirma Marco Stefanini.
Stefanini em números
Para 2018, a expectativa é de um faturamento de R$ 3 bilhões, o que representa um crescimento global em torno de 7%.
Das quatro regiões em que a Stefanini atua – Brasil, América Latina, Estados Unidos/Ásia e Europa, a que mais cresceu foi a de Latam (países de língua espanhola), com índice de 25%.
Ao longo desse segundo semestre foram inaugurados dois novos escritórios na região – Argentina e Peru, com uma infraestrutura moderna e totalmente adaptada para o desenvolvimento de projetos colaborativos.
No Brasil, o crescimento geral se manteve próximo ao do ano passado, mas com alguns destaques entre as empresas do Grupo, como a Orbitall, que vem ampliando sua área de atuação em atendimento ao cliente. Ao longo deste ano, a empresa implantou projetos de robotização responsáveis por um índice de eficiência de 30% nas operações.
A estratégia de aquisições e expansão no Brasil e exterior
“Nós não fizemos aquisições significativas nesses últimos 4 anos, mas pretendemos fazer isso nos próximos 4”, diz Stefanini.
Segundo o executivo, “Nosso modelo é fazer a curadoria e parceria com as empresas iniciantes, mas que já estejam com seus negócios amadurecidos. Startups geralmente existem apenas em Power Points e esse tipo de investimento não é o que fazemos. Não somos investidores anjos, mas temos um programa que é mais nosso perfil, o de assumir ideias interessantes através de parcerias e depois se dá certo passamos a ser sócios”. Pretendemos crescer em digital através de aquisições”, diz Stefanini.
Intelligenti, a mais nova aquisição do grupo
“Fazer todo o trabalho dentro de casa sai muito caro. As empresas devem terceirizar commodities e focar em seu core business e essa estratégia é o que as empresas amadurecidas estão adotando fortemente”, diz o CEO Global .
A mais recente aquisição, a Intelligenti, foi anunciada ao mercado hoje, durante a coletiva e os resultados provam isso.
“A Intelligenti presentou resultado muito rápido. Já fechamos alguns contratos e entre eles com dois dos maiores bancos brasileiros”, diz Stefafini.
A empresa oferece soluções direcionadas para a gestão de ações trabalhistas, podendo auxiliar bancos, empresas de energia, telecomunicações, varejo e outras áreas que tenham relação direta com o consumidor final.
A nova empresa do Grupo Stefanini desenvolveu uma plataforma de inteligência artificial que permite, por meio de um software integrado, dispor de diversas ferramentas para gerar controle nos processos, além de informações que podem orientar a melhor tomada de decisões.
Ao longo desse ano também chegaram ao grupo a Estatística Segura (ES), que transforma dados coletados em insights para geração de novos negócios, e a Magma, empresa de pequeno porte multidisciplinar especializada em tecnologia da informação para o segmento de saúde.
No final do ano passado, a multinacional brasileira deu outro passo importante ao adquirir a Gauge, o que lhe permitiu ampliar a oferta de serviços de experiência do usuário, mídia e performance, gestão e implementação de ferramentas de analytics, como Google e Adobe.
Sobre novo governo
Marco Stefanini vê a alternância de poder saudável e enxerga de forma positiva o modelo liberal em que há menos controle do governo nos negócios. “Sempre temos que olhar negócios sem ideologia”, diz ele.
O executivo está otimista em relação a recuperação da economia, mas diz que não será nada fácil tirar o Brasil do fundo do poço em que se encontra.
“Brasil e Argentina são os países Latam mais difíceis de ser fazer negócios”, mas mesmo assim o executivo aposta que o no crescimento da empresa será de dois dígitos no próximo ano.
Ranking FDC 2018
Pelo quarto ano consecutivo, a Stefanini aparece como a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras 2018.
Em sua 13ª edição, a pesquisa, agora chamada “Trajetórias de Internacionalização das Empresas Brasileiras”, traz reflexões sobre o movimento internacional de empresas brasileiras de variados portes, setores e níveis de internacionalização, explorando suas estratégicas internacionais, os resultados alcançados e as tendências de expansão.
Segundo a pesquisa, a Stefanini é a 1ª colocada em número de países em que atua e a 2ª com maior índice de ativos, que representa o percentual de ativos localizados no exterior em relação ao valor total.
Também ocupa a 5ª posição quando o item avaliado é o percentual de funcionários de subsidiárias internacionais em relação ao total de funcionários da companhia, além do 7º lugar no índice de receitas.
O grau de internacionalização das multinacionais é medido por uma combinação do índice de transnacionalidade desenvolvido pela United Nations Conference on Trade and Development – UNCTAD.
“A Stefanini vem se tornando cada vez mais competitiva com o seu ecossistema de inovação e, para o próximo ano, esperamos mais novidades que possam contribuir com o nosso crescimento e acelerar, ainda mais, o nosso processo de internacionalização”, afirma Marco Stefanini. “Teremos uma postura ainda mais agressiva e arrojada”, avisa o CEO global da empresa.
Sobre a Stefanini
A Stefanini (www.stefanini.com) é uma multinacional brasileira com 31 anos de atuação no mercado, que investe em um completo ecossistema de inovação para atender as principais verticais e auxiliar os clientes no processo de transformação digital. Com ofertas robustas e alinhadas às tendências de mercado como automação, cloud, Internet das Coisas (IoT) e User Experience (UX), a empresa vem sendo reconhecida com várias premiações na área de inovação. Atualmente, a multinacional brasileira conta com um amplo portfólio, que mescla soluções inovadoras de consultoria e marketing, mobilidade, campanhas personalizadas e inteligência artificial a soluções tradicionais como Service Desk, Field Service e outsourcing (BPO).
Presente em 40 países, a Stefanini foi apontada, pelo quarto ano consecutivo, como a quinta empresa transnacional mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral de 2018.
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