A Web3 será a revolução ainda mais eficiente da rede que conhecemos hoje e da primordial World Wide Web de Tim Berners-Lee
Por Lívia Maria dos Santos – Equipe de redação
Uma rede em que pessoas pudessem ter acesso a assuntos diversos como em uma grande enciclopédia, era exatamente isso que a humanidade precisava em um sociedade cada vez mais acelerada como a do final do século XX.
Foi quando o cientista Tim Berners-Lee desenvolveu a primeira versão da internet que leva o nome de World Wide Web, o primeiro passo para a internet que conhecemos hoje e para a sua grande revolução, a Web3.
A princípio a internet funcionava como um livro, os navegadores permitiam o acesso a seus conteúdos de forma limitada, sem que a pessoa que estivesse pesquisando pela informação pudesse interagir com o tópico exposto.
Em suma, a “Primeira Web” era como uma via única, em que o servidor transmitia o conteúdo através do navegador, enquanto o usuário do outro lado da tela o consumia sem experiências minimamente interativas.
Com sua segunda revolução, a internet que conhecemos hoje, ou melhor, a Web 2.0, desenvolveu-se com o intuito de permitir que o usuário pudesse também construí-la, ademais, a rede é interativa, complexa e multimídia, ela nos oferece uma via de mão dupla, onde somos espectadores, mas também temos ferramentas para a criação de conteúdo.
As inovações não param por aí, especialistas em tecnologia trabalham para que a próxima geração da web seja mais eficiente, descentralizada, e que permita maior controle pelos usuários de seus dados. Esta revolução é a Web3, uma nova forma de se imaginar a internet.
O principal objetivo da Web3 e o que a difere da Web 2.0 é o conceito de descentralização. Através deste, a revolução da web procura possibilitar mais privacidade aos usuários, reduzindo, desta maneira, o poder de grandes empresas sobre dados pessoais de internautas.
É impossível não associar a revolução da Web3 com os conceitos de criptoativos, afinal, assim como a Web3, a Blockchain usa o conceito de descentralização para armazenar informações. É por esta razão que a nova Web estará relacionada ao conceito do criptomercado, descentralizar a informação será um modo de proteger a privacidade tanto de empresas quanto de pessoas.
Para empresas como o Meta, uma gigante no meio digital que guarda dados de diversas pessoas e corporações, o armazenamento em um só banco são mais vulneráveis do que dados protegidos em uma cadeia de blocos criptografada.
Quanto à privacidade do usuário, a Web3 visa garantir que os dados estejam somente na mão de quem os pertence ao serem armazenados em, onde seu proprietário pode geri-los e permitir o uso por empresas através de contratos inteligentes, sendo eles salvos somente em seu próprio banco de dados, o que limita o poder do servidor empresarial sobre suas informações.
É possível dizer que a Web3 é uma revolução que engloba a blockchain, a tokenização e a criptografia, assuntos popularizados no meio digital. Diante disso, resta a sociedade esperar por inovações e questionar como a Web3 irá beneficiá-la.
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