Brasil é o terceiro país com pior ambiente digital entre G20, com carência de investimentos e falta de regulamentações na internet brasileira
Um estudo elaborado pela MIT Technology Review avalia como 20 das principais economias do mundo adotam práticas tecnológicas para aumentar a resistência contra ataques cibernéticos.
Além disso, o relatório “The Cyber Defense Index 2022/23” analisa como as estruturas políticas de cada país promovem transações digitais seguras.
“A segurança cibernética se tornou uma preocupação geral e ganhou mais relevância nos últimos anos, especialmente por causa do aumento da complexidade do cenário de riscos com a aceleração do processo de digitalização, alavancado pela pandemia. Na internet, qualquer empresa, pessoa ou governo pode se transformar em um alvo potencial para ataques cibernéticos e as consequências podem tomar dimensões inimagináveis. Assim como a segurança pública, na rua, é um problema enorme no Brasil, no digital também”, disse André Miceli, CEO e editor-chefe da MIT Technology Review Brasil.
Para compor o estudo foram analisados os seguintes países: Austrália, Holanda, Coreia do Sul, Estados Unidos, Canadá, Polônia, Reino Unido, França, Japão, Suíça, Itália, China, Alemanha, Espanha, Arábia Saudita, México, Índia, Brasil, Peru e Indonésia.
As economias foram classificadas de acordo com suas medidas regulatórias relacionadas a questão da segurança cibernética.
Para esta classificação, a MIT Technology Review utilizou como base quatro pilares: Infraestrutura Crítica; Recursos de Segurança Cibernética; Capacidade Organizacional e Comprometimento com Políticas.
Atualmente, o Brasil ocupa o 18º lugar do ranking, mas aos poucos vem aprimorando suas práticas acerca do tema.
“Os governos de todos os países classificados no CDI deste ano estão trabalhando duro para adotar as melhores práticas regulatórias globais e impulsionar seus esforços de defesa cibernética, mesmo países como o Brasil que estão relativamente atrasados. O Brasil está classificado em 18º lugar geral. No entanto, em agosto de 2022, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) realizou sua primeira consulta pública para criar uma agenda regulatória que busca em grande parte emular o atual padrão-ouro do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, vigente na União Europeia”, destacou Laurel Ruma, editorial director da MIT Technology Review Insights.
Ainda é possível fazer um comparativo sobre como os países se posicionam mediante cada um dos aspectos analisados pelo estudo.
A Code42, empresa americana de software de segurança cibernética, é parceira da MIT Technology Review na pesquisa.
Sobre a MIT Technology Review Brasil:
Lançada no país em outubro de 2020 com proposta inovadora no cenário editorial brasileiro, a MIT Technology Review é referência no Jornalismo de autoridade em tecnologia.
A reputação da MIT Technology Review deriva de seus 121 anos de tradição de relatórios sobre novas tecnologias e do seu relacionamento exclusivo com a principal universidade do mundo em pesquisa e inovação.
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