CISS da Hospitalar 2025 reforça que a liderança é decisiva para transformar ambientes de cuidado mais seguros, éticos e colaborativos
Na manhã desta quarta-feira (21), segundo dia da Hospitalar 2025, o Congresso Internacional de Serviços de Saúde (CISS) promoveu um dos debates mais relevantes do evento: “O papel da liderança na construção de uma cultura de segurança do paciente”.
O painel reuniu gestores, especialistas e profissionais e da saúde para discutir como o comportamento das lideranças influencia diretamente os resultados clínicos e o ambiente organizacional.
Convidado especial da sessão, Carsten Engel, CEO da International Society for Quality in Health Care (ISQua), defendeu uma postura mais humana, estratégica e participativa por parte dos líderes institucionais. Para ele, a cultura de segurançaprecisa partir do topo da organização.

“Se a liderança não tratar esse tema como prioridade, ele não se sustenta. Precisamos de líderes que comuniquem bem, estejam próximos das equipes das equipes e dispostos a aprender com os erros, em vez de apenas buscar culpados”, afirmou Engel.
O especialista reforçou que muitos incidentes nos ambientes hospitalares não decorrem de falhas individuais, mas de questões sistêmicas.
Segundo ele, enfrentá-los exige uma cultura organizacional baseada na transparência, escuta ativa e melhoria contínua.
Durante sua apresentação, Engel também destacou que diferentes contextos assistenciais exigem abordagens específicas para lidar com os riscos à segurança.
Enquanto ambientes como centros de trauma ou unidades de terapia intensiva exigem alta capacidade de adaptação e aprendizado constante, áreas como cirurgias eletivas demandam rigor na execução de protocolos e forte trabalho em equipe.
Já setores altamente regulados, como radioterapia e bancos de sangue, funcionam sob um modelo que busca eliminar ao máximo qualquer possibilidade de erro.
“Não existe uma solução única. Cada instituição precisa reconhecer seu contexto, adaptar suas práticas e, acima de tudo, consolidar uma cultura em que a segurança do paciente seja um valor compartilhado por todos, da alta liderança ao profissional da linha de frente”, destacou.
Ao final da apresentação, Engel enfatizou que a construção dessa cultura depende de um entendimento profundo dos sistemas de saúde, da natureza dos riscos envolvidos, da padronização cuidadosa dos processos, da capacidade de resiliência diantede falhas e de um compromisso permanente com o aprendizado e a colaboração.
“Só conseguiremos avançar na segurança do paciente se enxergarmos o cuidado como um esforço coletivo, onde o aprendizado constante e o respeito à complexidade dos sistemas estejam no centro das decisões”, concluiu.
A sessão integrou a programação do CISS, congresso voltado à troca internacional de experiências e à disseminação de modelos inovadores em gestão, acreditação, qualidade e saúde baseada em valor, que segue até amanhã (22).
A feira Hospitalar 2025 se estende até sexta-feira (23), com uma ampla progamação de palestras, exposições e networking voltada a profissionais, gestores e empresas do setor de saúde.
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