A tramitação eletrônica dos processos começa a se tornar realidade no Conselho Federal de Medicina (CFM).
No dia 26 de março a 1ª Câmara de Julgamentos da autarquia julgou dez sindicâncias por meio do Processo Ético-Profissional Eletrônico (e-PEP).
“Depois de dois anos de planejamento, estamos dando o pontapé inicial para a informatização completa dos processos”, anunciou o corregedor do CFM, José Fernando Maia Vinagre, em evento, realizado na manhã de terça-feira (26), para apresentar a ferramenta a conselheiros dos Conselhos Regionais de Medicina (CRM).
A automação vai começar com as sindicâncias, mas o objetivo é que até o final da atual gestão, em outubro, todos os processos ético-profissionais também tramitem de forma online.
“Foi um compromisso nosso, que devemos cumprir”, enfatizou Vinagre. Com o processo eletrônico, papéis deixarão de ser enviados a Brasília, o que acarretará economia de recursos e celeridade na tramitação.
Os julgadores também terão acesso aos processos em qualquer lugar por meio da certificação digital. Para implementar a informatização, a autarquia investiu cerca de R$ 4 milhões no projeto.
Além do corregedor, falaram na apresentação o coordenador da Informática do CFM Goethe Ramos, e Mauro Jachinoski, diretor técnico da Infox, empresa escolhida por meio de pregão para fazer a automação dos processos.
Ramos enfatizou a necessidade de mudanças culturais. “Sabemos que a implementação não será simples, mas este é o futuro”, afirmou. Jachinoski fez uma apresentação rápida sobre como vai funcionar o sistema e garantiu que o CFM e os CRM irão ganhar com a automação.
“No Tribunal Regional Federal da 5ª Região, nosso cliente, a tramitação dos processos caiu de 500 para 140 dias”, garantiu. “Outros clientes da Infox são o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará e algumas instituições bancárias”.
Fonte: Portal Médico do Conselho Federal de Medicina
Sobre a INFOX
Fundada em 1986, a INFOX é uma empresa de software avaliada pelo MPS.BR (Nível F), especializada em automação de processos de negócios (BPM) e na prestação de serviços de suporte técnico de software básico.
A empresa foi responsável pela concepção da primeira versão e atuou no desenvolvimento continuado de módulos adicionais do sistema de processo judicial eletrônico (PJe), padronizado pelo CNJ para todos os tribunais brasileiros.