A tecnologia tem tornado cidades mais seguras na prevenção ao crime, sendo videomonitoramento inteligente uma das inovações mais promissoras
Por Severino Sanches

Entre as inovações mais promissoras nesse cenário, está o videomonitoramento inteligente, que combina câmeras de alta definição com inteligência artificial e análise de dados em tempo real.
Assim, as câmeras de vigilância deixaram de ser apenas dispositivos passivos de registro de imagens e passaram a atuar de forma ativa na segurança dos espaços urbanos.
Esses sistemas inteligentes operam por meio de algoritmos capazes de identificar rostos, reconhecer padrões de comportamento e até mesmo prever situações de risco.
A promessa é tornar as cidades mais seguras, facilitando a identificação de suspeitos, agilizando a resposta de agentes de segurança e prevenindo crimes antes que aconteçam.
A adoção dessa tecnologia já impacta milhões de brasileiros. Segundo o projeto Panóptico, do Centro de Estudo de Segurança e Cidadania (CESeC), aproximadamente 47,6 milhões de pessoas estão potencialmente sob vigilância de sistemas de reconhecimento facial no país.
A inteligência artificial aplicada ao videomonitoramento tem se mostrado uma ferramenta eficaz para a segurança pública. Os sistemas são capazes de cruzar imagens em tempo real com bancos de dados de criminosos procurados, facilitando prisões e prevenindo atos ilícitos.
Além das questões técnicas, o uso do videomonitoramento inteligente também levanta debates sobre privacidade e direitos individuais. Para garantir que a tecnologia seja aplicada de forma ética e transparente, é necessário a criação de regulamentações claras, que estabeleçam limites para o uso do reconhecimento facial e que garantam auditorias independentes.
Embora a margem de erro dos sistemas de reconhecimento facial ainda seja um ponto de atenção — pesquisadores da USP apontam que a taxa de falhas pode chegar a 8% —, os avanços tecnológicos estão reduzindo gradativamente essa imprecisão.
Empresas e instituições de pesquisa têm investido no aprimoramento dos algoritmos, tornando-os mais precisos e justos. A implementação de regulamentações transparentes e auditorias constantes também tem sido discutida para assegurar que o videomonitoramento seja utilizado de forma responsável e benéfica para a sociedade.
O futuro das cidades inteligentes passa, inevitavelmente, pela adoção de tecnologias como o videomonitoramento inteligente. Com o uso adequado e regulamentado, essa ferramenta pode contribuir significativamente para a segurança e a qualidade de vida da população, tornando os centros urbanos mais organizados e protegidos.
À medida que a tecnologia avança, a tendência é que os sistemas se tornem ainda mais eficazes, garantindo não apenas mais segurança, mas também respeito à privacidade e aos direitos individuais. O equilíbrio entre inovação e responsabilidade será a chave para um futuro onde tecnologia e bem-estar caminham lado a lado.
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