Um dos pontos mais significativos nessa jornada das companhias para a nuvem são os bancos de dados, considerados hoje como o ‘novo petróleo’
Por Guilherme Barreiro
A computação em nuvem já é uma realidade no dia a dia de milhares de empresas. O que surgiu como uma tecnologia promissora hoje já possui um consolidado histórico de sucesso. Ainda mais com a pandemia, que acendeu o alerta para a digitalização, às vezes tardia, de milhares de negócios.
A nuvem serve como uma potencializadora, permitindo o crescimento dos ambientes digitais de forma mais rápida, escalável, com um bom custo-benefício e possibilitando que a equipe de tecnologia da sua empresa foque no negócio principal, e não em detalhes – importantes – mas automatizáveis pela cloud, se feitos com o acompanhamento de um parceiro especializado.
Também permite a continuidade, diminuindo os riscos de seu negócio ser impactado negativamente por algum tipo de acidente ou falha.
Um dos pontos mais significativos nessa jornada das companhias para a nuvem são os bancos de dados. Dados que são considerados hoje como o ‘novo petróleo’.
Mas como aproveitar ao máximo esse bem tão valioso e, em especial, como armazená-lo da melhor forma possível? Afinal, para seguir com a analogia, se você encontrar um poço de petróleo em seu terreno, você não vai extraí-lo com uma pá de criança e guardar em um baldinho, certo? Você vai contratar uma empresa especializada, que entenda desse negócio. O mesmo vale para os bancos de dados.
E tudo hoje usa algum tipo de armazenamento em nuvem: do simples jogo para o smartphone, pequeno e-commerce às gigantes das redes sociais, todas, de alguma forma, armazenam e tratam esses dados para usar estrategicamente em seus negócios. Mas qual é a melhor opção? Abaixo algumas possibilidades de bancos de dados e seus usos mais comuns:
• Relacional: indicado para comércio eletrônico, ERP e CRM
• Em memória: armazenamento em cache. Usado em placares de jogos e aplicações geoespaciais, por exemplo
• Chave-valor: utilizado em aplicações web de alto tráfego, como jogos eletrônicos
• Documento: usado em catálogos, gerenciamento de conteúdo, perfis de usuários etc.
• Grafo: usado em redes sociais, detecção de fraudes, mecanismos de recomendação etc.
• Séries temporais: indicado para DevOps, aplicativos IoT, telemetria industrial etc.
• Coluna ampla: utilizado em aplicativos industriais de grande escala
• Ledger: comum em sistemas de registros, cadeias de suprimentos, registros de transações bancárias etc.
E qual desses é o melhor? Depende. Cada um é projetado para um tipo de uso. Simplificando, imagine os bancos de dados como o armário do seu quarto, que possui vários compartimentos.
Se você precisa guardar uma calça ou um grande casaco, você vai escolher pendurar em um cabide ou dobrar e espremer o conteúdo em uma pequena gaveta? E as meias? Você vai colocar na gaveta ou pendurá-las, uma a uma, no cabide? E não é que as gavetas ou a parte ampla para os cabides são ruins ou boas.
Elas são apenas adequadas para cada tipo de uso. O mesmo vale para os bancos de dados. Cabe à empresa, junto ao seu parceiro estratégico, avaliar qual é o modelo mais indicado para as aplicações do seu negócio, sempre pensando na melhor performance e custo.
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