A nuvem e o seu mercado crescem em ritmo de dois dígitos no Brasil, e suas margens estão sob constante pressão
Por Bruno Bolivar

Durante muito tempo, falar de nuvem era falar de tecnologia. Hoje, é falar de negócios. Empresas que tratam a nuvem apenas como despesa estão olhando para o retrovisor. As que a encaram como um instrumento estratégico de crescimento e eficiência financeira estão definindo o ritmo do mercado.
A verdade é que a nuvem não é mais sobre reduzir custos: é sobre gastar com propósito. Cada real investido em nuvem pode e deve estar conectado a uma métrica de resultado. É a diferença entre “fazer economia” e “gerar valor”. E quem domina essa lógica, domina o jogo.
O novo papel do FinOps na economia da inteligência artificial
Nos últimos dois anos, o mundo corporativo viveu uma corrida pela inteligência artificial. Só que junto com o entusiasmo, veio o alerta: mais de 60% dos projetos de IA corporativa não chegam ao terceiro ano, e o principal motivo é o custo.
O FinOps surge como o “freio inteligente” dessa jornada. Ele não é sobre cortar, mas sobre sustentar a inovação com responsabilidade.
Segundo o IDC, empresas com práticas consolidadas de FinOps conseguem otimizar entre 20% e 30% dos seus gastos em nuvem, redirecionando esses recursos para projetos de maior impacto, inclusive em iniciativas de IA.
No Brasil, onde o mercado de nuvem cresce em ritmo de dois dígitos e as margens estão sob pressão, a eficiência financeira da tecnologia virou tema de conselho, não apenas de TI. O futuro da competitividade passa por saber quanto custa inovar e quanto vale continuar inovando.
Os resultados falam por si: de acordo com a McKinsey, companhias que aplicam princípios de FinOps de forma estruturada podem reduzir de 20% a 30% os custos de nuvem e gerar ganhos expressivos de ROI no curto prazo, ao conectar práticas financeiras diretamente aos processos de engenharia.
A consultoria também aponta que a abordagem “FinOps as code” pode liberar até US$ 120 bilhões em valor potencial para o mercado, ao tornar o controle de custos um elemento nativo das operações digitais. Mais do que isso, organizações que unem FinOps + IA conseguem crescer investindo melhor, não necessariamente mais.
Ou seja, não é sobre gastar menos, é sobre fazer mais sentido, em cada linha do orçamento.
Todo esse cenário já é vivido aqui no Brasil. Estamos passando por uma fase de consolidação digital inédita. Com investimentos bilionários de gigantes globais e incentivos em inteligência artificial, a nuvem deixou de ser infraestrutura e passou a ser estratégia nacional.
Empresas brasileiras estão percebendo que a vantagem competitiva não está em quem migra mais rápido, mas em quem migra com propósito. E é aí que entra o papel dos parceiros estratégicos.
Não basta fornecer tecnologia, é preciso traduzir performance técnica em resultado de negócio, com olhar financeiro, operacional e sustentável. Afinal, na nova economia digital, eficiência não é gastar menos: é crescer com consciência.
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