O Nobel de Economia de 2025 destaca Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt por explicarem o crescimento impulsionado pela inovação tecnológica, reforçando o papel da segurança digital e da confiança tecnológica no desenvolvimento global
A Academia Real Sueca de Ciências anunciou nesta segunda-feira (13) que os economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt são os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2025, “por explicarem o crescimento econômico impulsionado pela inovação”.
Segundo o comitê, “ao longo dos últimos dois séculos, pela primeira vez na história, o mundo testemunhou um crescimento econômico sustentado”. E alertou: “O trabalho dos laureados mostra que o crescimento econômico não pode ser tomado como garantido. Devemos preservar os mecanismos que sustentam a destruição criativa, para que não retornemos à estagnação.” (Reuters, 2025)
A premiação reforça a importância da tecnologia e da pesquisa aplicada como pilares do desenvolvimento, colocando a inovação — e não apenas o capital financeiro — como o principal motor da economia global.
Quem são os premiados
Joel Mokyr, nascido em 1946 nos Estados Unidos, é professor da Northwestern University e referência em história econômica e inovação. Seu trabalho mostra como o avanço do conhecimento técnico e científico moldou as revoluções industriais e impulsionou o progresso tecnológico moderno. Segundo o Financial Times, Mokyr foi reconhecido “por explicar por que o crescimento econômico sustentado começou apenas após o Iluminismo”, destacando o papel das ideias e da experimentação como fatores decisivos para o desenvolvimento.
Philippe Aghion, economista francês formado pela École Normale Supérieure e doutor pela Harvard University, leciona atualmente no Collège de France e no INSEAD. É um dos principais teóricos do crescimento endógeno, que explica como a inovação, a educação e o investimento em pesquisa criam ciclos de prosperidade contínuos.
Peter Howitt, canadense e professor emérito da Brown University, colaborou com Aghion na formulação de modelos que descrevem a “destruição criativa” — conceito segundo o qual novos avanços tecnológicos substituem práticas antigas, gerando ganhos de produtividade e novos mercados.
A teoria do crescimento endógeno
A teoria premiada explica que o crescimento econômico não depende apenas de fatores externos, como recursos naturais, mas de processos internos de inovação e difusão tecnológica. Essa visão é particularmente relevante em um momento em que a economia global é cada vez mais movida por inteligência artificial, automação e infraestrutura digital segura. O Financial Times resume o impacto dos trabalhos de Aghion e Howitt ao afirmar que eles “forneceram a base moderna para entender o crescimento sustentado por inovação e destruição criativa”.
A nova economia da confiança
A chamada economia tecnológica depende hoje da integração entre inovação, segurança digital e governança de dados. À medida que empresas e governos adotam inteligência artificial, automação e serviços em nuvem, cresce também a necessidade de ferramentas robustas de cibersegurança, proteção de informações sensíveis e gestão de identidades.
Essa base técnica é o que sustenta a confiança — um ativo essencial da nova economia. Sem ela, nenhum avanço em IA, ciência de dados ou automação seria capaz de gerar crescimento real. A segurança digital, portanto, é o alicerce invisível que permite que a inovação se traduza em valor econômico.
Evolução recente das premiações em Economia
Nos últimos cinco anos, o Prêmio Nobel de Economia vem refletindo uma tendência clara: o reconhecimento de economistas que conectam suas pesquisas a temas de impacto social e tecnológico.
2024 – Claudia Goldin: por suas análises sobre desigualdade de gênero no mercado de trabalho.
2023 – Ben Bernanke, Douglas Diamond e Philip Dybvig: por pesquisas sobre bancos e estabilidade financeira.
2022 – David Card, Joshua Angrist e Guido Imbens: por experimentos naturais em economia aplicada.
2021 – Paul Milgrom e Robert Wilson: por avanços na teoria dos leilões e design de mercados.
2020 – Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer: por abordagens experimentais na redução da pobreza.
Em 2025, a Academia reafirma o papel da inovação tecnológica como o eixo de sustentação do crescimento, consolidando o diálogo entre ciência, economia e transformação digital.
Em suma
O Prêmio Nobel de Economia de 2025 celebra o que o Crypto ID defende desde sua fundação: a inovação e a segurança como fundamentos do progresso econômico e digital.
A distinção concedida a Mokyr, Aghion e Howitt mostra que o crescimento sustentável não nasce apenas da tecnologia, mas da confiança que ela inspira — seja na guarda de informações críticas, na validação de identidades ou na proteção dos sistemas que sustentam a vida digital.
Para quem atua com identidade digital, certificação ICP-Brasil, governança de dados e cibersegurança, a mensagem é clara: inovar é essencial, mas inovar com segurança é o que garante o futuro da economia digital.
FUTURECOM 2025: Claro empresas mostra benefícios da IA somada a aplicação de slicing em rede 5G
Empresa públicas e privadas estão utilizando muitas das tecnologias que falamos aqui no Crypto ID, então, criamos a coluna Tech para apresentar casos de uso e soluções inovadoras. Explore esse conteúdo!


Cadastre-se para receber o IDNews e acompanhe o melhor conteúdo do Brasil sobre Identificação Digital! Aqui!





























