A economia da inovação tem mudado o cenário do mercado, que se foca cada vez menos em estratégias industriais e mais em informações Antigamente, a partir da virada de 1900 até 1960, a varejista mais bem sucedida dos Estados Unidos era a Sears, uma rede de lojas de departamento.
Naquela época, o sucesso de uma indústria era baseado em sua localização e abrangência de negócios. Ou seja, quem tinha maior quantidade de lojas ou espaços próprios era melhor vista pelo mercado.
Mas, com o tempo, esta história mudou. Em uma reportagem, a revista Forbes nos faz pensar em como as prioridades e os focos das empresas mudaram com o tempo. Para concluir o exemplo da Sears, a Forbes afirma que as ações da varejista desvalorizaram muito: hoje, um papel da empresa vale cerca de 1% de uma ação da Apple, por exemplo, apesar de todos os bens imóveis que a empresa possui. Da mesma forma, o Wal-Mart, maior varejista dos Estados Unidos no momento, se mantém estável, com valor de mercado praticamente idêntico há quase uma década.
Isso tudo apesar de suas milhares de lojas espalhadas por todos os estados, quantidades enormes de estoque e cadeia de suprimento eficiente. De acordo com a Forbes, o Wal-Mart está passando pelo mesmo fenômeno da Sears: continua ampliando sua atuação, abrindo lojas e comprando mais e mais terrenos, porém, sua avaliação no mercado não aumenta.
No entanto, a Amazon, que não tem lojas físicas e quase não possui edifícios em seu nome, viu seu valor de mercado crescer cerca de quatro vezes nos últimos cinco anos. Sim, a Amazon é uma varejista, mas a companhia aprendeu que aplicar estratégias de indústrias é muito menos importante do que estratégias de informações. Como líder na internet em seu segmento, a Amazon conseguiu reunir muito mais clientes novos do que qualquer empresa focada na linha de produtos. De acordo com a revista, com o lançamento do Kindle, a Amazon se focou na informação dos livros (seu conteúdo) ao invés de seu formato (impresso) e revolucionou o mercado, além de gerar um imenso valor à empresa. Com o Kindle Fire, a companhia deu ainda mais um passo à frente: os clientes, agora, podem acessar sua linha de produtos com mais agilidade mesmo sem a empresa nunca ter tido um espaço físico para vendê-los.
O que isso tudo quer dizer? Segundo a Forbes, isso significa que as empresas precisam se tornar mais tecnológicas, independentemente de seu nicho.
O Facebook, por exemplo, acaba de fazer uma jogada brilhante ao comprar o Instagram, de acordo com a publicação. Com uma única ação, a rede social comprou a habilidade de oferecer soluções móveis de imagens para milhões de usuários, uma tendência que está se espalhando por praticamente todas as maiores companhias do mundo. Ou seja, o Facebook se tornou ainda mais tecnológico para conseguir entregar algo que a própria companhia não tinha capacidade. Não foi preciso desenvolver nada ou manter-se fora do novo cenário, bastou identificar quem tinha essa solução e fazer-lhe uma oferta.
Na atual economia da inovação, se você tem um produto que milhões de pessoas vão usar e comentar, você tem algo extremamente valioso. No caso do Instagram, que possui 35 milhões de usuários e uma tecnologia diferente da rede social, o Facebook praticamente ganhou na loteria ao comprar o app por US$ 1 bilhão. Isso porque, com a aquisição, ele vai poder gratificar seus 780 milhões de usuários com novas ferramentas e, ainda, pode conseguir novos simpatizantes com a aquisição da ferramenta “cool” do momento.
Com estes exemplos, a revista diz que está mais do que claro que, hoje, nenhuma companhia pode sobreviver com uma estratégia industrial.
Essa abordagem antiga já não gera mais crescimento ou retornos elevados. Atualmente para ser bem sucedido, você deve tornar sua empresa mais tecnológica e oferecer soluções que agreguem alto valor à sua marca. Portanto, a empresa que não se abrir a esta economia de evolução, baseada em tecnologia, está morta.
Quer contribuir com a matéria? Diga nos comentários abaixo o que acha da análise da Forbes e o que você pode fazer para tornar sua empresa mais tecnológica. Quem sabe, você não vira pauta aqui no Olhar Digital? 🙂
Fonte: Olhar Digital
Nota do blog Certificação Digital:
É importantíssimo observar que para entrar nesse mundo eletrônico deve se conhecer muito bem as regras, respeitar a ética e principalmente seguir as boas praticas de segurança e confiabilidade.
Regina Tupinambá
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