Depois do caso da LeNovo que foi processada por incluir o adware Superfish em suas configurações de pré-instalação, chegou a vez do sistema operacional Android levantar suspeita dos especialistas em segurança da informação.
Apesar do grande número de reclamações e uma constante preocupação com os pcs, os profissionais da área de tecnologia da informação têm encontrado barreiras na usabilidade e falta de segurança nos aparelhos que utilizam o sistema operacional concorrente do IOS e Windowsphone.
A explicação para isso são os chamados bloatwares que já vêm instalados nos aparelhos juntamente com o Android e ocupam espaço, consomem bateria e de ultrapassam alguns limites que podem comprometer a segurança dos aparelhos e a privacidade dos usuários.
Mesmo desagradando os consumidores, os bloatwares de fábrica continuam presente nos aparelhos porque rendem aos fabricantes maior receita, já que as desenvolvedoras pagam para serem distribuídas em conjunto com os smartphones e tablets.
Em companhia a essas ações, as operadoras e fabricantes dos telefones também instalam aplicativos sem a permissão do consumidor, gerando novos problemas de segurança e utilidade os aparelhos.
Para tentar solucionar esse problema, a Sansung – uma das principais marcas que utilizam o Android – anunciou durante o lançamento do Sansung Galaxy S6 na Mobile World Congress (MWG), em Barcelona, que o consumidor poderá optar por não baixar os apps da companhia no celular. A expectativa é que as demais marcas sigam esse exemplo.