As ameaças cibernéticas afetam organizações de todos os tamanhos, independentemente de seu porte, inclusive as PMEs
Por Regina Tupinambá
Não é mais um “privilégio” das grandes empresas serem alvos frequentes dos ataques cibernéticos direcionados aos seus dados confidenciais afetando suas responsabilidades regulatórias. Atualmente, as empresas menores também estão em risco, pois os cibercriminosos frequentemente exploram vulnerabilidades percebidas para obter lucro.
Motivações dos ataques
As invasões hackers podem ocorrer por diversos motivos, e os cibercriminosos têm diferentes objetivos ao atacar sistemas e redes.
Aqui estão 5 das motivações mais frequentes:
- Espionagem e Razões Financeiras: Estudos mostram que cerca de 90% das motivações estão ligadas a espionagem e interesses financeiros. Os hackers podem buscar informações confidenciais para obter vantagens competitivas ou para vender esses dados no mercado negro.
- Diversão e Desafio: Alguns hackers invadem sistemas simplesmente pelo desafio ou pela diversão. Eles querem testar suas habilidades e provar que conseguem burlar medidas de segurança.
- Ressentimentos e Vingança: Em alguns casos, hackers têm motivações pessoais, como vingança contra uma empresa ou indivíduo. Eles podem invadir sistemas como forma de retaliação.
- Ativismo e Ideologia: Hacktivistas usam invasões para promover causas políticas, sociais ou ambientais. Eles podem atacar sites de empresas ou governos que não estejam alinhados com suas ideias.
- Prejuízos Financeiros e Extorsão: Além de roubar informações, hackers também podem bloquear servidores e sistemas, causando prejuízos financeiros enormes para as organizações.
As pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam diversos riscos no cenário competitivo atual. Esses riscos podem ter consequências financeiras e operacionais significativas.
Vamos explorar alguns dos principais riscos que afetam as PMEs:
Pequenas e médias empresas – PMEs geralmente não têm os recursos e a experiência para um gerenciamento robusto de identidades privilegiadas. O domínio das identidades é a chave preferencial para os invasores obterem privilégios de acessos para agirem em nome dos funcionários das organizações para então executarem seus planos.
Privilegiado (PAM). No entanto, existem opções no mercado que são acessíveis e personalizáveis para cumprir com os exigentes padrões de conformidade e melhorar as práticas de segurança.
O que é PAM e por que é importante para PMEs?
O Gerenciamento de Acesso Privilegiado (PAM) é uma abordagem que visa proteger credenciais privilegiadas e controlar o acesso a sistemas críticos e informações confidenciais.
Aqui estão algumas razões pelas quais as PMEs devem considerar a implementação de uma solução PAM:
- Gerenciamento de Credenciais: Uma solução PAM protege o armazenamento e o gerenciamento de credenciais privilegiadas, evitando compartilhamento inseguro e acesso não autorizado.
- Simplicidade de Integração: As soluções PAM modernas oferecem integração fácil e perfeita com os sistemas existentes, garantindo segurança e conformidade sem esforço.
- Proteção Abrangente: O PAM controla o acesso a sistemas críticos, reduzindo o risco de acesso não autorizado. Ele também oferece trilhas de auditoria necessárias para atender a requisitos rigorosos de conformidade, como GDPR, HIPAA ou PCI DSS.
- Mitigação de Ameaças Internas: O PAM ajuda a minimizar o risco de abuso interno ou roubo de dados, protegendo contra ameaças internas.
Simplificando a Implementação e o Gerenciamento
As PMEs não precisam da configuração complexa de uma solução PAM tradicional.
Além disso, existem soluções no mercado com a abordagem SaaS (Software as a Service) que garante a implementação rápida, estabelecendo um gerenciamento robusto de acesso privilegiado sem atrasos significativos. Com um modelo baseado em assinatura, os custos iniciais são reduzidos, eliminando a necessidade de investimentos substanciais em hardware ou pessoal dedicado.
Conclusão
A implantação de uma solução PAM para PMEs agora é simples e acessível. Com opções escaláveis disponíveis, as organizações podem proteger seus ativos críticos contra ameaças externas e riscos internos. A confiança na equipe de TI é reforçada, e a cultura de vigilância é equilibrada com o objetivo principal: a proteção.
REGINA TUPINAMBÁ | CCO – Chief Content Officer – Crypto ID. Publicitária formada pela PUC Rio. Como publicitária atuou em empresas nacionais e internacionais atendendo marcas de grande renome. Em 1999, migrou sua atuação para empresas do universo de segurança digital onde passou ser a principal executiva das áreas comercial e marketing em uma Autoridade Certificadora Brasileira. Acompanhou a criação da AC Raiz da ICP-Brasil e participou diretamente da implementação e homologação de inúmeras Autoridades Certificadoras. Foi, também, responsável pelo desenvolvimento do mercado de SSL no Brasil. É CEO da Insania Publicidade e como CCO do Portal Crypto ID dirige a área de conteúdo do Portal desde 2014. Acesse seu LinkedIn.
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