O desenvolvimento e uso de APPs corporativos mostra uma evolução para diversos setores e traz muitas facilidades para as organizações e clientes
Com a pandemia, tem havido uma proliferação nunca vista antes de desenvolvimento de aplicações móveis em praticamente todas as organizações, que criaram seus APPs para disponibilizar nas lojas de aplicativos.
Ter um app próprio virou questão de sobrevivência para muitos negócios. A prova disso, é que segundo dados da Think Tank Pew Research Center, de fevereiro deste ano, o Brasil é o segundo país onde o mercado de apps mais cresce. E a expectativa é de que até 2021 o setor seja responsável por movimentar US$ 6,3 trilhões no mundo.
No entanto, o processo de criação dessas aplicações tem sido na maior parte realizado por equipes descentralizadas que utilizam sets de ferramentas de desenvolvimento diferentes.
Há, portanto, um crescente uso da integração entre diferentes aplicações, de diferentes empresas usuárias, por meio de APIs. Sem contar que, em geral, essas implementações estão acontecendo em ambientes de nuvem privada, pública ou híbrida.
Isso aponta para uma grande preocupação com segurança desses apps privados desenvolvidos em grande escala.
Cada aplicação tem sua própria especificação, não existe uma regra geral, já que a aplicação foi construída para suportar diferentes processos de negócios em diferentes empresas e verticais.
O desenvolvimento e uso de apps corporativos mostra uma evolução para diversos setores e traz muitas facilidades para as organizações e clientes. No entanto, aumentam as preocupações com a segurança dos dados e informações sigilosas que são um prato cheio para os cibercriminosos.
Segundo, Lucas Vieira, Gerente de Produto da Soluti, especializada em segurança e certificação digital, o desenvolvimento de aplicativos requer alguns cuidados para garantir a proteção dos dados da empresa e do usuário.
Entre os principais pontos está seguir termos de desempenho, segurança e tecnologia de fabricantes de dispositivos móveis e plataformas de desenvolvimento.
Outro fator importante é fazer com que a comunicação entre o app e o servidor seja realizada de forma segura. “Aqui destaca-se o uso de certificados como SSL/TLS que são protocolos de criptografia projetados para internet que possibilitam uma interação segura entre as duas pontas na inserção de dados sensíveis, impedindo a interceptação por terceiros”, explica.
Confira abaixo algumas dicas do especialista para evitar golpes e garantir a segurança ao criar um aplicativo:
Exija senha segura
É importante exigir aos usuários um mínimo de segurança no cadastro da senha, com um determinado número de caracteres. Impedir que os usuários reutilizem senhas antigas e um sistema de bloqueio após tentativas erradas.
Bloqueio por inatividade
O dispositivo deve possuir mecanismo de bloqueio automático após um período de inatividade, evitando acesso de terceiros e pessoas não autorizadas em caso de perda ou se o usuário esqueceu o seu celular em outro lugar, por exemplo.
Fazer backups
Realizar cópias de segurança dos dados mais importantes armazenados no dispositivo, permitindo fazer sua restauração em caso de perda e a manter suas informações protegidas.
Implementar autenticação segura
Construir páginas de inscrição e login seguras para uso e que permitam aos usuários ampliar o nível de segurança com senhas de dois fatores de autenticação. Ou seja, uma camada extra de segurança é adicionada à sua conta além da senha para evitar que seja roubada.
Manter a segurança com o back-end
O desenvolvimento do back-end, ou seja, tudo o que fica por trás das ações do aplicativo é extremamente importante para assegurar a funcionalidade das aplicações com códigos de programação. Se o back-end não for feito corretamente pode ocasionar vazamentos de dados, roubos e invasões no sistema.
Ter um bom Front-end
Um aplicativo seguro deve ter uma boa interface que valorize a marca e passe profissionalismo ao usuário. Um bom Front-end transmite confiança para efetuar transações e realizar a integração de forma segura.
Solicite permissões
Limite o número de permissões solicitadas pelo app, assim é possível reduzir o risco do uso indevido acidental dessas permissões, além de melhorar a usabilidade e tornar o app menos vulnerável a invasores.
Fonte: Soluti Responde
Sobre Soluti
A Soluti é uma IDTech que fornece soluções inovadoras em Identidade Digital e Assinaturas Eletrônicas.
O Grupo Soluti nasceu em abril de 2008 como uma pequena prestadora de serviço na área de Certificação Digital, em Goiânia (GO). Começou com o sonho de 3 irmãos empreendedores: Cassio Sousa, Flavia Sousa e Vinicius Sousa. A empresa deu seu primeiro grande salto ao se tornar produtora e vendedora de Certificados Digitais, concorrendo diretamente com os grandes players do mercado. Em 2012, se tornou uma Autoridade Certificadora de Nível 1, a primeira fora de São Paulo.
Com uma política comercial agressiva, em pouco tempo já estava praticamente em todos os Estados brasileiros. O Grupo Soluti detém hoje 40% do mercado nacional de Certificados Digitais, com aumento médio anual de 15% a 20% desde 2015.
Nos últimos anos, o Grupo Soluti vem mudando o seu perfil, ampliando-o para uma empresa de soluções tecnológicas. Com aproximadamente 600 colaboradores diretos no País, tem expandido a sua atuação no mercado por meio de aquisições de empresas que são referências no setor. Neste ano de 2024, criou a Everest Digital e passou a oferecer aos seus clientes o primeiro Data Center Tier III na Região Centro-Oeste do Brasil. Também neste ano adquiriu a empresa Identity del Peru S.A, proprietária da plataforma de assinatura Intellisign, dando um importante passo para a sua internacionalização.
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