A inteligência artificial é uma tecnologia transformadora com potencial para revolucionar diversos setores e trazer inúmeros benefícios para a sociedade
Por Getúlio Santos

A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia transformadora com potencial para revolucionar diversos setores e trazer inúmeros benefícios para a sociedade.
No entanto, sua rápida evolução e amplo alcance também levantam questões complexas sobre segurança, ética, privacidade e governança, que exigem atenção urgente dos legisladores brasileiros.
O Brasil não pode ficar de fora do debate global sobre a regulação da IA, e eventos recentes, como a Cúpula de Ação de IA em Paris e as declarações do ex-CEO do Google, Eric Schmidt, oferecem lições valiosas para o país.
O Cenário Global
A Cúpula de Ação de IA em Paris, que reuniu líderes mundiais, especialistas e representantes da indústria, demonstrou a crescente preocupação global com o desenvolvimento e o uso responsável da IA.
Apesar de 60 países, incluindo França, China e Índia, terem assinado uma declaração conjunta comprometendo-se com uma abordagem “aberta”, “inclusiva” e “ética” para a tecnologia, a ausência do Reino Unido e dos Estados Unidos chamou a atenção.
Conforme noticiado pela BBC, o Reino Unido justificou sua ausência citando preocupações com a segurança nacional e a “governança global”. Já os Estados Unidos expressaram o temor de que uma regulamentação excessiva possa “matar uma indústria transformadora logo no início”.
Essa divergência de opiniões entre os países signatários e os que se abstiveram da declaração evidencia a complexidade do tema e a necessidade de um debate aprofundado sobre o equilíbrio entre inovação e regulação.
Enquanto alguns defendem uma abordagem mais cautelosa, com regras claras e mecanismos de controle, outros argumentam que a regulação excessiva pode sufocar a inovação e impedir que os benefícios da IA sejam plenamente aproveitados.
As Preocupações do ex-CEO do Google
As declarações do ex-CEO do Google, Eric Schmidt, à BBC também merecem destaque. Schmidt expressou sua preocupação com o potencial uso da IA por terroristas ou “estados desonestos” para “prejudicar pessoas inocentes”.
Ele alertou para o risco de que a IA seja utilizada para criar armas biológicas ou para fins nefastos, e defendeu a necessidade de uma supervisão governamental das empresas de tecnologia que desenvolvem modelos de IA.
Ao mesmo tempo, Schmidt reconheceu a importância de não sufocar a inovação com uma regulação excessiva, enfatizando que “a verdade é que a IA e o futuro serão construídos em grande parte por empresas privadas”.
O Desafio Brasileiro
Diante desse cenário global complexo e multifacetado, o Brasil precisa construir sua própria estratégia de regulação da IA, levando em consideração as lições internacionais e as particularidades do contexto nacional.
É fundamental que o país encontre um equilíbrio entre o incentivo à inovação e a garantia da segurança, da ética e da proteção dos direitos dos cidadãos. A participação de todos os stakeholders, incluindo empresas, academia, governo e sociedade civil, é essencial para a construção de uma regulação eficaz e legítima.
O Brasil precisa estar atento aos debates globais, como os que ocorreram na Cúpula de Paris, e às preocupações levantadas por especialistas como Eric Schmidt. A regulação da IA é um desafio complexo, mas também uma oportunidade para o Brasil se posicionar como um líder na área, promovendo um desenvolvimento tecnológico responsável e socialmente benéfico.
Portanto a regulação da IA é um desafio que exige diálogo, conhecimento técnico e um olhar atento às melhores práticas internacionais. O Brasil tem a chance de criar um modelo que impulsione a inovação sem comprometer a segurança e a transparência.
Nós, da ZAPSIGN, que já trabalhamos com inteligência artificial desde 2021, entendemos que nosso compromisso deve ser, acima de tudo, com a transparência. Acreditamos que a confiança dos usuários depende de uma abordagem ética e responsável no uso da IA, garantindo que essa tecnologia não apenas impulsione a inovação, mas também respeite direitos e fortaleça a segurança digital. Afinal, a IA só será realmente benéfica se for desenvolvida e utilizada com responsabilidade.
Sobre a ZapSign

Criada em 2020, a startup brasileira ZapSign permite às empresas enviar documentos para serem assinados por meio de aplicativos de mensagens, como WhatsApp, e-mail ou qualquer outro canal de comunicação.
Com mais de 2 milhões de usuários ativos e mais de 40 milhões de documentos assinados, a plataforma apresenta interface simples e intuitiva, além de excelente custo-benefício.
Dentre os clientes, estão algumas das maiores empresas do país, como Itaú, Grupo GPA, Greenpeace, L’Oréal Brasil, Unimed e Rappi. Iniciou seu processo de internacionalização em 2021 e, atualmente, conta com clientes em 21 países. Faz parte da Truora, eleita a quarta melhor startup para jovens trabalharem no Brasil, segundo o ranking Employer for Youth (EFY).
ZapSign faz parte do Grupo Truora, uma empresa com mais de 6 anos de experiência na geração de soluções tecnológicas que simplificam a comunicação entre clientes, usuários, fornecedores ou colaboradores.
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