Em um cenário de crescentes ataques cibernéticos a empresas de setores essenciais como saneamento, energia e gás, a Exame publicou em 12 de novembro de 2024 um artigo de Sergio Muniz, especialista em cibersegurança e vice-presidente de Vendas para Gestão de
Identidade e Acesso na América Latina da Thales Group, intitulado “Sergio Muniz: proteger infraestruturas críticas nunca foi tão urgente”.
O artigo destaca a vulnerabilidade desses setores, citando exemplos recentes como o ataque a uma empresa de saneamento de São Paulo em novembro de 2024 e a um sistema de água na Pensilvânia em 2023. Muniz enfatiza a necessidade de “segurança cibernética dessas infraestruturas ser tratada com máxima prioridade”, dada a capacidade de interrupções em serviços essenciais gerarem caos nas comunidades.

Identidade e Acesso na América Latina da Thales Group – Foto de arquivo Crypto ID.
A entrevista de Muniz à Exame explora a importância da “arquitetura de segurança cibernética em camadas”, uma estratégia que envolve múltiplas barreiras de proteção, como monitoramento constante, autenticação multifator e segmentação de rede. Essa abordagem visa dificultar o acesso de invasores e minimizar impactos em caso de brechas.
Muniz alerta para a “subestimação do potencial destrutivo de ciberataques” em empresas que tradicionalmente priorizaram a segurança física em detrimento da digital. Ele ressalta a crescente sofisticação e o bom financiamento dos hackers, tornando essa negligência um risco catastrófico.
O artigo menciona o Fórum Econômico Mundial de 2023, onde a cibersegurança em infraestruturas críticas ganhou destaque como um dos principais riscos à estabilidade global. Muniz, em sua entrevista, reforça a necessidade de medidas preventivas urgentes, como:
- Conscientização e políticas de segurança robustas: investir em treinamentos para equipes e contar com especialistas para identificar e corrigir vulnerabilidades.
- Atualização de softwares: manter os sistemas atualizados para evitar brechas de segurança.
- Inteligência artificial: utilizar IA para monitorar atividades suspeitas e prevenir ataques.
- Colaboração entre empresas e governos: criar um sistema de resposta rápida a incidentes para conter ameaças de forma eficaz.
Muniz conclui sua entrevista à Exame com um alerta contundente: “O que está em jogo não é apenas a continuidade dos serviços, mas o bem-estar de comunidades inteiras. A segurança digital deve ser vista como prioridade estratégica… É um investimento decisivo para prevenir colapsos e proteger a sociedade.”
O artigo de Sergio Muniz publicado por Exame serve como um chamado à ação para empresas e governos, enfatizando a urgência de se investir em segurança cibernética robusta para proteger as infraestruturas críticas que sustentam a sociedade.
Fonte: Exame
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