Cristiane Pereira Hangar Centro de Convenções da Amazônia – 20/11/2010 |
8° Fórum de Certificação Digital aborda os benefícios da desmaterialização dos processos
O Brasil tem 205 milhões de habitantes. Destes, 75 milhões possuem acesso à internet. São muitas pessoas navegando pela grande rede sem, muitas vezes, estarem protegidas contra problemas, como invasões as suas máquinas e roubos de senhas e informações pessoais. Com isso, a certificação digital torna-se um eficaz instrumento de combate aos riscos do mundo virtual, e foi sobre ela a discussão no 8º CertForum, que aconteceu pela segunda vez em Belém, dia 18, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.
“É importante regionalizar o CertForum, para que possamos otimizar, unificando o sistema e tornando a certificação digital uma ferramenta valiosa para todos”, pontuou Pedro Paulo Lemos Machado, durante as boas-vindas aos participantes da 8ª edição do evento.
Compondo a mesa inicial, ainda estiveram presentes Cláudio Martins, diretor da Prodepa, e Bruno Pantoja, superintendente do Banpará, que reforçaram a importância da parceria com o fórum para difundir a certificação digital pelo Estado.
Durante todo o dia, ampliou-se questões relacionadas ao uso da certificação digital no país, além dos palestrantes e convidados apresentarem os benefícios da desmaterialização dos processos que torna rotinas mais seguras e ágeis. O exemplo foi a primeira mesa, intitulada “O Cenário do RIC e da Certificação Digital”, que teve moderação de Edson Rezende, diretor da ABRID.
Coordenador de operações do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, Luis Carlos de Oliveira Porto tratou da necessidade de ser ter responsabilidade civil e criminal na internet, bem como saber com quem se está transacionando: “Desmaterializar, transformar tudo em meio digital é uma maneira de amenizar, pois com um registro, o usuário pode realizar diversas atividades sem perigo.”
Sobre o RIC (Registro de Identificação Civil), Luis Carlos contou que será um cartão de bicarbonato com chip onde constarão todos os dados biográficos e biométricos de cada pessoa. “Irá facilitar muito. O projeto está em fase piloto, onde recolhemos os dados, eles são passados para o cadastro nacional do Ministério da Justiça que, por sua vez, irá gerar o nº do RIC, que será produzido pela Casa da Moeda e distribuído pelo Instituto de Identificação responsável”.
Iracilda Maria de Oliveira Santos, diretora do Instituto de Identificação Pedro Mello (Departamento de Polícia Técnica do Estado da Bahia), explicou que quando houver a implementação total do projeto RIC, cada Estado faz sua licitação entre as entidades certificadoras da ICP Brasil, para que uma possa atuar como Instituto de Identificação e autoridades de registro.
Fonte:
Texto: Lorenna Montenegro
Foto: Jaime Souzza
Edição: Esperança Bessa
Departamento de Comunicação do Hangar
Centro de Convenções e Feiras da Amazônia
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