Integração de protocolos e sistemas de gestão permitiu ao hospital uma redução de 20% no tempo de atendimento do pronto-socorro
por Guilherme Batimarchi
08/12/2010
Investimentos em infraestrutura de TI e novos sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) clínico e administrativo têm ajudado o Cias Unimed Vitória a gerenciar custos, reduzir o tempo de atendimento do pronto-socorro e aumentar o índice de satisfação dos clientes.
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Para obter sucesso na padronização de processos, comunicação entre pessoas e sistemas, atualização em tempo real de prontuários eletrônicos e emissão, transmissão e auditoria eletrônica de contas, a instituição conta com o MV 2000, ferramenta desenvolvida pela MV. Além do sistema, o hospital conta com uma infraestrutura de TI que envolve uma rede de 12 km de fibra ótica dividida em três anéis que conectam todas as 12 unidades da Unimed Vitória. ‘A disposição da rede permite uma maior segurança no caso de interrupções. Casa aja algum problema com os cabos, os dados que transitam na rede são imediatamente direcionados para uma rota alternativa, mantendo o fluxo de informações sem afetar o usuário dentro das unidades’, afirma o gerente de TI do Cias Unimed Vitória, Gison Bscariol.
Integrada a processos como o protocolo de Manchester a utilização do MV 2000 reduziu em 20% no tempo de espera no atendimento do pronto-socorro da unidade e aumentou o nível de satisfação dos pacientes em relação ao serviço prestado de 83% para 91%. ‘Informatizamos nossas operações há cerca de sete anos e fomos o primeiro hospital do País a ter um sistema 100% eletrônico, com um índice baixíssimo de resistência à mudança de tecnologia’, afirma o superintendente de recursos próprios da Unimed Vitória, Paulo Augusto Aragão
Para que a integração dos ERPs clínico e administrativo fosse um sucesso, o hospital precisava qualificar todo o seu corpo clínico e demais colaboradores envolvidos no processo em um curto período de tempo. Para isso o hospital criou uma estrutura de atendimento 24 horas para dar suporte técnico aos médicos. ‘Tivemos 100% de resposta às demandas, o que colaborou muito para reduzir a resistência à adesão do novo sistema por parte dos colaboradores’, completa Bscariol.
Segundo o gerente de TI, além do suporte, a instituição ofereceu um programa de qualificação com horários extremamente flexíveis, possibilitando que os profissionais agendassem os treinamentos de acordo com a disponibilidade em suas agendas. ‘Algumas de nossas equipes iam dar treinamento aos médicos em seus consultórios e até mesmo em suas residências’.
Projetos futuros
Com o projeto do ERP consolidado, o hospital parte para a segunda etapa de modernização de seus sistemas e em parceria com a MV está desenvolvendo uma solução de certificação digital por meio biométrico de identificação, em que o médico poderá acessar os laudos, exames e até prescrever remotamente. Segundo Aragão, o projeto deve implementado até o final de 2011.
Alem da certificação, está prevista para 2011 a conclusão da construção de uma sala cofre que abrigará a central de processamento de dados (CPD), que conta com tecnologia IBM.
O hospital está investindo cerca de R$ 5 milhões nessas novas tecnologias, além de possuir projetos na área de ECM (Enterprise Content Management) – gestão de conteúdo e informações estratégicas, para a redução de até 80% na emissão de papel em suas unidades e a centralização dos dados dos clientes, cooperados e forncedores em uma única ferramenta de CRM.
Fonte: Saude Businessswes
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