Isso fez com que a cibersegurança se tornasse uma necessidade fundamental para empresas de todos os tipos e também governos
Por Germán Patiño
Um dos temas mais relevantes do momento é o temor profissional de ser substituído por processos automatizados ou pela Inteligência Artificial (IA); essa não é uma questão nova.
Durante a Revolução Industrial, acreditava-se que as máquinas movidas a vapor assumiriam por completo os empregos da época.
O que aconteceu, porém, foi diferente: os processos industriais começaram a exigir cada vez mais trabalhadores em cargos inéditos que executassem outras tarefas, mais necessárias àquela demanda produtiva que seguia crescendo mundo afora.
Uma situação semelhante está acontecendo hoje. Cada vez mais organizações estão se tornando 100% digitais e estão procurando maneiras de se adaptar às novas formas de trabalhar e produzir.
Desde o desenvolvimento tecnológico, passando pela criação de processos automatizados, até o uso e o refinamento da IA, cada vez mais pessoas são necessárias para articular essas ferramentas com as diversas operações de negócios.
Esse aumento da digitalização e o crescente número de dispositivos conectados à internet também trouxeram uma onda de ameaças cibernéticas, que estão se tornando mais sofisticadas e frequentes.
Isso fez com que a cibersegurança se tornasse uma necessidade fundamental para empresas de todos os tipos e também governos, que precisam manter a segurança nacional.
Com o aumento exponencial de phishing, ransomware e outras formas de invasão, as equipes de cibersegurança têm trabalhado 24 horas por dia para proteger com eficiência os sistemas das mais diversas organizações.
Isso significa um aumento na demanda por pessoas em funções de gerenciamento e resposta a incidentes. No entanto, um dos desafios mais comuns para contar com novos profissionais e reduzir o desgaste é a hiperespecialização.
As ferramentas atuais usadas para proteger e mitigar ataques exigem processos complexos que somente alguns especialistas conseguem dominar.
Essa possível sensação de que há uma escassez de talentos no setor pode ser devido à capacidade tecnológica limitada ou desatualizada disponível para lidar com segurança de sistemas.
Para superarmos isso, precisamos nos concentrar no aprendizado, treinamento e especialização de profissionais, para que consigam lidar de forma eficiente com os desafios da cibersegurança.
Além disso, também é preciso criar plataformas e soluções tecnológicas inovadoras e acessíveis para que mais pessoas, de todas as áreas e profissões, possam atuar no setor, aproveitar as ferramentas automatizadas e melhorar o nível de prevenção e resposta em cibersegurança.
Muitas áreas de design e desenvolvimento tecnológico têm contribuído com iniciativas intuitivas e de livre acesso para que mais pessoas possam transformar suas vidas profissionais junto com a evolução digital.
Essa abordagem busca, em princípio, perder o medo de seguir em frente e não se deixar levar pelo temor de que as ferramentas automatizadas ou a IA vão nos substituir.
Do ponto de vista da cibersegurança, elas são a resposta para muitos dos problemas e restrições que temos atualmente no setor e ainda vão abrir a porta para muitas pessoas as utilizem como catalisadores de seus trabalhos ou como parte da da inovação nas organizações.
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