Com as informações referentes a pessoas, empresas e nações, hackers do mundo inteiro buscam sofisticar suas estratégias de cibercrime
Por Victor Asano Nishida – Equipe de Redação
Numa sociedade hiper-conectada e hiper-complexa como a atual, as informações pessoais, antes administradas e registradas em cadernos e planilhas físicas, agora são armazenadas em computadores na forma de dados.
Com esse amontoado de informações referentes a pessoas, empresas e decisões de chefes de Estado, hackers do mundo inteiro buscam sofisticar no desenvolvimento de distintas estratégias, com o intuito de invadir e acessar esses bancos de dados.
Como uma forma de prevenir e conscientizar a sociedade sobre a ação desses cibercriminosos, o Instituto Universitário de Lisboa reuniu por meio do cruzamento de informações da Europol(Agência da União Europeia para a Cooperação Policial), a empresa especializada em cibersegurança Broadcom e o pesquisador norte-americano Bailey as razões e os motivos dos ciberataques. Confira a lista abaixo:
1) Motivações financeiras: crimes com vista à obtenção de vantagens financeiras são, habitualmente, dirigidos a alvos específicos, ou identificados em ações massificadas, para recolher informações e acessos pessoais através de endereços de internet e informações falsas, tentado fazer-se passar por entidades reais (phishing).
Para além da ação de criminosos de forma isolada, têm surgido dados que indiciam a existência de redes organizadas para perpetrar este tipo de crimes. Frequentemente visam a fraude, roubo ou extorsão.
2) Hacktivismo: considera-se “hacktivistas” aqueles que encetam ataques através do ciberespaço com motivações políticas, sociais, ambientais, etc., sendo os alvos preferenciais organizações públicas e privadas.
Estes ataques podem implicar a negação de serviços ou a alteração da imagem das organizações visadas, bem como o roubo de dados. Não é comum identificarem-se motivações financeiras associadas a este tipo de iniciativas.
3) Religioso ou nacionalista: são identificados indivíduos e organizações que se intitulam de “ciberguerreiros” tendo por base razões religiosas ou ideologias normalmente associadas ao patriotismo ou nacionalismo extremos.
4) Terrorismo: à semelhança da categoria anterior, com a intenção de provocar medo e ataques de dimensão considerável, encontram-se indivíduos e organizações, normalmente de forma coordenada, com múltiplas motivações, entre as quais a religião ou o nacionalismo. Em alguns casos, estas ações incluem motivações financeiras.
5) Desafio: a tentativa de desafiar ou de superar sistemas de proteção e segurança são razões que levam indivíduos, habitualmente de forma isolada, a efetuar ataques de diversas naturezas no ciberespaço contra organizações.
6) Notoriedade: muitas vezes associado ao desafio e à superação dos sistemas de proteção e segurança está, também, o desejo de ser conhecido.
A tentativa de conquistar um grau de respeito dentro das comunidades hackers ou das comunidades da cibersegurança costuma estar, igualmente, associados a estes ataques.
7) Vingança: a vingança contra pessoas ou organizações é uma das razões de ataques ou roubo de informação que, algumas vezes, quando se trata de organizações ou empresas, podem ser perpetrados por pessoas internas, isto é, que, por alguma razão, por forma a se vingarem, obtêm indevidamente, expõem ou danificam informação ou infraestruturas das organizações a que pertencem ou pertenciam.
8) Espionagem: a exploração de vulnerabilidades motivada por espionagem pode ocorrer de diversas formas (phishing, malware, agentes internos, entre muitas outras) e, não descartando organizações sem fins lucrativos ou de caráter social, é essencialmente dirigida a organizações dos setores público e privado.
Estados e empresas são alvos frequentes desses autores, dadas as vantagens políticas, estratégicas, concorrenciais e financeiras que poderão advir da informação obtida por via de ataques cibernéticos ou exploração de vulnerabilidades.
Espero que neste ID Flash, sobre o tema dos formatos de cibercrime, tenha despertado certo interesse ou curiosidade sobre este tema tão relevante.
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