A segurança digital se consolida como prioridade essencial para negócios. Uma das tendências mais importantes neste contexto é o Zero Trust
Por Tadeu Barretto, engenheiro de soluções da DINAMO Networks

Em 2025, a segurança digital se consolida como uma prioridade essencial para os negócios. Uma das tendências mais importantes neste contexto é o modelo de Zero Trust, que orienta as empresas a estabelecerem uma segurança baseada em validações rigorosas e múltiplos mecanismos de confiança.
O Zero Trust é uma abordagem estratégica de cibersegurança de rede, onde a criptografia é central para a autenticação forte e criptografia de dados, checando cada usuário e o seu dispositivo e realizando validações constantes.
Além disso pressupõe que cada tentativa de acessar a rede ou um aplicativo é uma ameaça, com o uso do HSM, segurança baseada em hardware, traz uma abordagem mais robusta de segurança para o negócio.
Os HSMs fornecem geração, armazenamento e proteção de chaves seguras, prevenindo acesso não autorizado e garantindo uma camada extra de proteção para o sistema. As chaves privadas e certificados, além de materiais sensíveis, nunca saem do HSM (a menos que criptografados) e estão sujeitos a controles de acesso rigorosos.
Para construir uma barreira de segurança eficaz, especialmente para grandes e médias empresas, é fundamental seguir algumas diretrizes. Um dos primeiros passos é implementar a autenticação de múltiplos fatores (MFA), que deve ser aplicada de forma abrangente a todos os usuários da organização.

A MFA protege credenciais, acessos à rede contra-ataques diretos, e deve ser acompanhada de treinamentos para evitar falhas humanas. Além disso, recomenda-se o uso de PKI (Infraestrutura de Chave Pública) para garantir criptografia robusta do tráfego on-line e das comunicações internas, além de gerar certificados digitais para assinatura de documentos e acessos restritos.
No caso da autenticação de múltiplos fatores, que utiliza muitas vezes o padrão aberto ou Open Authorization (OATH), para a geração do código (valor) ou OTP (One Time Password) é baseado em um segredo ou código compartilhado que é armazenado no dispositivo de autenticação e no terminal de autenticação.
Este método garante a autenticação do usuário gerando uma senha única com base no segredo do token. A tecnologia TOTP (Time-based One-Time Password) utiliza-se de uma senha que muda a cada 30s, alterando com base em uma semente numérica “exclusiva sua” e que precisa estar muito bem protegida. Para isso, recomenda-se o uso do HSM.
Com base nessa semente e em diversas combinações numéricas é formada a composição de uma senha de segundo fator. É através dessa senha de autenticação forte que é possível se certificar de que a pessoa que solicita o acesso é a mesma pessoa ou sistema cadastrado e autorizado para o acesso.
A semente numérica é a fonte de todo o processo de autenticação forte, pois será a partir dela que serão geradas as senhas de segundo fator. Daí a importância dessa semente estar segura, sendo gerada e protegida dentro de um HSM.
Os HSM´s possuem funcionalidade de proteção de chaves e execução de operações criptográficas, bastante recomendadas para atender também com eficácia a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD/GDPR), por meio da anonimização e pseudoanonimização de dados.
Cada vez mais, a segurança digital deve ser encarada como uma prioridade estratégica por todas as empresas, A combinação das tecnologias Zero Trust com o HSM resulta em uma infraestrutura mais segura, capaz de prevenir perdas e garantir um maior controle sobre as informações.
Com investimentos corretos em tecnologias de segurança, as organizações não apenas reduzem o risco de ataques, como também obtêm um diferencial competitivo ao demonstrar responsabilidade e compromisso com a proteção das informações.
Tadeu Barretto, engenheiro de soluções da DINAMO Networks
Sobre a DINAMO NETWORKS

DINAMO NETWORKS é especialista em segurança digital e criptografia. Possui a maior biblioteca de APIs de alto nível e tem participado dos principais projetos de segurança do País como: Piloto do DREX (Real Digital), Anonimização de Dados para conformidade a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assinatura e processamento do PIX, Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), Processamento de Cartões, Assinatura do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), IR pela Internet, Nota Fiscal Eletrônica, entre vários outros. Fábrica diferentes modelos de appliances de segurança, ou Hardware Security Module (HSMs), todos com certificação internacional FIPS 140-2, nível 3, utilizados pelos principais bancos brasileiros, incluindo o Banco Central do Brasil (em especial para a criptografia do PIX) e pelas empresas dos mais diversos segmentos de forma On-Premise ou em nuvem (Cloud). Recentemente, lançou a primeira plataforma de soluções de criptografia com pagamento por uso disponível no mercado mundial, a DINAMO SuperCloud.
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