A nuvem oferece inúmeras vantagens, como maior agilidade, redução de custos operacionais e escalabilidade sob demanda
Por Jeferson Propheta
Nos últimos anos, o armazenamento na nuvem surgiu como uma tecnologia revolucionária, permitindo que indivíduos e organizações acessem e guardem dados, executem aplicativos e utilizem recursos computacionais de forma flexível e crescente.
A nuvem oferece inúmeras vantagens, como maior agilidade, redução de custos operacionais e escalabilidade sob demanda.
No entanto, com a crescente dependência dessa ferramenta, surgem também novos desafios de segurança, especialmente quando se trata de lidar com uma atividade desenfreada dos usuários.
O armazenamento em nuvem passou de uma opção para uma necessidade em muitas indústrias e setores.
Desde pequenas startups até grandes empresas, todos começaram a migrar os seus serviços e operações para a nuvem.
A capacidade de escalar recursos instantaneamente, sem investimentos em infraestrutura física, é uma das principais razões para esse movimento acelerado. Além disso, ela permite o trabalho de forma remota, a colaboração eficiente e a inovação contínua.
Uma pesquisa realizada pelo Gartner aponta que quase 40% das empresas sediadas na Europa e na América do Norte optaram por adotar os serviços de plataforma em nuvem.
Já outros 15% pretendem começar a utilizar a ferramenta até 2026. Em 2021, esses números não chegavam nem a 10%.
No entanto, esse avanço desenfreado também expõe as organizações a novos riscos e vulnerabilidades.
A segurança cibernética é uma preocupação fundamental, e os atores mal-intencionados estão cada vez mais direcionando seus ataques para infraestruturas de nuvem, nas quais encontram uma ampla gama de alvos e informações valiosas.
Com a proliferação de dados confidenciais e informações sensíveis armazenadas na nuvem, as chances de vazamentos e exposições inadvertidas aumentam significativamente.
Seja por meio de configurações incorretas, violações de segurança ou falhas no sistema, um único incidente pode levar a sérias consequências, como perda de reputação e violações de conformidade.
O usuário também é uma das preocupações quando falamos de atividade na nuvem. É por isso que as organizações precisam se proteger contra ameaças tanto internas quanto externas.
Funcionários mal-intencionados, parceiros comerciais comprometidos e invasores externos podem explorar brechas na segurança para acessar dados confidenciais ou prejudicar os serviços na nuvem.
Além disso, os ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) representam uma ameaça significativa para as aplicações e serviços em nuvem.
Eles podem sobrecarregar os recursos computacionais e interromper os serviços, resultando em perda de receita e insatisfação dos clientes.
Diante desses desafios, é essencial que as organizações adotem uma abordagem moderna e proativa para proteger suas atividades na nuvem, contando, inclusive, com a expertise de empresas focadas em cibersegurança, a exemplo da CrowdStrike Brasil. Nesse sentido, compartilhamos algumas medidas essenciais a serem consideradas:
Criptografia de dados: a criptografia deve ser aplicada em dados em repouso e em trânsito para garantir que, mesmo em caso de vazamento ou acesso não autorizado, as informações permaneçam ilegíveis e inutilizáveis.
Monitoramento contínuo: a implementação de ferramentas de monitoramento e análise de segurança permitem uma visão abrangente do ambiente em nuvem, identificando comportamentos suspeitos e mitigando possíveis ameaças rapidamente.
Firewalls e controles de acesso: a aplicação de firewalls e controles de acesso adequados ajudam a evitar o tráfego malicioso e garantem que apenas as pessoas autorizadas tenham acesso aos recursos da nuvem.
Segurança em camadas: implementar uma abordagem de segurança em camadas ajuda a diversificar as defesas e tornar mais difícil para os invasores penetrarem no sistema.
Treinamento do usuário: investir na educação e conscientização dos colaboradores sobre as melhores práticas de segurança cibernética é fundamental para evitar vulnerabilidades decorrentes de erros humanos.
Backup: realizar backups regulares e ter um plano de recuperação de desastres em vigor é essencial para minimizar o impacto de incidentes de segurança e interrupções de serviços.
Com tudo isso, podemos concluir que a atividade em nuvem continua a ser uma das maiores transformações tecnológicas da nossa era, impulsionando a inovação e a eficiência operacional.
No entanto, a atividade desenfreada requer proteção moderna e especializada para enfrentar os desafios emergentes de segurança.
Adotar medidas proativas e investir em soluções de segurança robustas permitirá que as organizações aproveitem os benefícios da nuvem, sem comprometer a integridade e a confidencialidade dos seus dados e serviços.
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