Low-code e aprendizado de máquina automatizado estão sendo alternativas utilizadas para impulsionar a transição data-driven nas empresas
Plataformas low-code e aprendizado de máquina automatizado estão sendo alternativas cada vez mais utilizadas para impulsionar a transição a uma abordagem data-driven nas empresas. De acordo com o estudo ISG Provider Lens™ Analytics Platforms para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG, a inteligência artificial generativa está abrindo novas possibilidades para melhorar essas plataformas, tornando-as mais acessíveis e capacitando uma nova categoria de profissionais, conhecidos como “citizen data scientists”.
“Estes profissionais, muitas vezes vindos de formações em engenharia, administração ou economia, têm habilidades analíticas e conhecimento básico de estatística e negócios, desempenhando papéis importantes na análise de dados, mesmo sem formação formal em ciência de dados ou habilidades de programação”, explica Marcio Tabach, distinguished analyst da TGT ISG e autor do estudo.
“Estas aplicações de interfaces gráficas, baseadas nos mecanismos de ‘arrastar’ e ‘soltar’, desempenham um papel importante na adoção das ferramentas, considerando que as empresas buscam se tornar cada vez mais orientadas a dados, e que um cientista de dados é um profissional altamente qualificado, que nem sempre está disponível para estas empresas”.
As organizações estão caminhando para uma adoção mais ampla de plataformas de dados e novas tecnologias, como a inteligência artificial, como parte da estratégia para se tornarem mais orientadas a dados. Adicionalmente, este movimento deve impulsionar ainda mais o crescimento do mercado e aprimorar a análise de dados nas organizações nos próximos anos.
No cenário atual destacado no estudo, diversas empresas de tecnologia da informação estão buscando racionalizar suas despesas após um período de forte crescimento, especialmente devido aos impactos da pandemia. Este processo inclui revisões de licenças e assinaturas, com muitas empresas migrando para plataformas mais acessíveis, como o Power BI da Microsoft, que oferece custos competitivos e integração com outras ferramentas da empresa.
Além disso, alguns fornecedores de serviços estão oferecendo a construção de ambientes de dados completos utilizando ferramentas de nuvem, como AWS, Azure e Google Cloud, incluindo funcionalidades de governança e inteligência empresarial. No entanto, há uma tendência crescente de empresas priorizando plataformas independentes de nuvem, visando preservar a capacidade de trabalhar com dados de diferentes fontes.
“A IA generativa abre uma série de possibilidades para aprimoramento das plataformas, tornando-as mais amigáveis aos usuários. O estudo deixou claro que, num futuro próximo, todas as organizações devem ter pelo menos uma plataforma de dados implementada para suas atividades correntes, se quiserem se tornar orientadas a dados. E, por esta razão, o mercado deve continuar a crescer de forma robusta e incorporar as novas tecnologias para uma melhoria cada vez mais data driven das organizações”, finaliza Marcio.
O relatório ISG Provider Lens™ Analytics Platforms para o Brasil avalia as capacidades de 26 provedores em dois quadrantes: Data Governance Platforms and Embedded Analytics e Business Analytics Platforms.
O relatório nomeia a Qlik como Líder em ambos os quadrantes. Alteryx, Assesso, GoodData, Informatica, KNIME, Microsoft, SAS, Semantix e Tableau são nomeados Líderes em um quadrante cada.
Além disso, Alteryx e Atlan são nomeadas Rising Star — uma empresa com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição do ISG — em um quadrante.
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