O certificado SSL é uma das formas mais reconhecidas de garantir a segurança digital de dados do usuário em sites, principalmente em e-commerces, onde ele deposita dados confidenciais
De outro lado, donos de lojas virtuais também podem se beneficiar da certificação SSL, junto com outras boas práticas de venda, ao garantir a melhor experiência ao consumidor e melhorar o posicionamento do site nos buscadores. Nós apontamos a você como isso é possível.
O que é o certificado SSL e como ele garante a segurança digital?
SSL significa Secure Sockets Layers, uma tecnologia criada em 1994 pela empresa de tecnologia Netscape que funciona como uma “camada” de segurança em sites.
Isso porqueo SSL criptografa as informações das transações que podem acontecer nas páginas de um site que conta essa proteção. Dessa forma, se houver alguma tentativa de invasão, fica impossível acessar o conteúdo.
O certificado SSL é o comprovante que as transações feitas em um site/e-commerce estão devidamente protegidas. É possível saber se um endereço tem ou não certificação ao olhar dois sinais na barra de navegação:
- https:// no lugar de http:// – é o padrão para sites com certificação SSL;
- Símbolo de cadeado – alguns navegadores, como o Google Chrome, mostram um cadeado logo antes do endereço.
Lojas virtuais exigem dados extremamente pessoais dos usuários, como informações bancárias, além de se integrarem a sistemas de pagamentos. Por isso, é primordial ter a certificação SSL.
Por que investir em segurança digital no seu e-commerce?
- Pandemia impulsionou crescimento do e-commerce –O Brasil é o terceiro país do mundo onde mais se faz compras pela internet, apesar de um terço dos brasileiros ainda não ter acesso à conexão em suas casas. Desde o começo da pandemia de Covid-19 no país, o setor do comércio eletrônico passou por um crescimento notável:
Número de lojas virtuais – saltou de 930 mil em agosto de 2019 para 1,3 milhão em agosto de 2020;
Faturamento dos negócios – subiu 47% só no primeiro trimestre de 2020, somando quase 40 bilhões de reais;
Comportamento dos consumidores – quando as medidas de isolamento social estavam mais rígidas, entre abril a junho de 2020, as pessoas compraram 70% a mais que o mesmo período em 2019.
- Consumidores ainda não se sentem seguros –Embora os dados da pesquisa feita pela Ebit/Nielsen em parceria com a Elo mostre um cenário favorável, 60% dos consumidores não se sentem seguros ao comprar em e-commerces. Parte desses usuários (47%) são pessoas com acesso ou familiaridade recente a essa forma de consumo, seja por questões de geração ou de classe social, e são mais inseguras para fazer transações e pagamentos online.
Um e-commerce que garante a segurança dos dados do usuário e das transações feitas, e ainda é transparente sobre como esse sistema funciona, tem benefícios:
- Tem mais chances de conquistar clientes fiéis, satisfeitos com a experiência de compra;
- Diminui a taxa de abandono de carrinho de compras;
- Evita processos jurídicos por vazamentos de dados e possíveis fraudes;
- Melhora o posicionamento do site nos buscadores.
- Aumento de golpes e fraudes –À medida que cresce o volume de transações em meios digitais, crescem as oportunidades de golpes, invasões de hackers, roubos de informações e fraudes. O número de golpes pela internet triplicou em 2020. Esses acontecimentos são amplamente divulgados e geram ainda mais insegurança em consumidores. Por isso, um ambiente digital seguro é primordial.
Como vender mais online apostando em segurança digital e outras boas práticas
Invista no tipo de plataforma adequada para o seu negócio
Se por um lado usar apenas os canais de redes sociais, como o Instagram e o WhatsApp, para as vendas pode parecer tentador pelo baixo custo, por outro há limitações na experiência do consumidor.
Ele não consegue fazer a compra diretamente, por meio de um carrinho de compras, e é obrigado a consultar diretamente a loja pelas mensagens instantâneas ou WhatsApp comercial.
Os marketplaces são mais profissionais, oferecem diversas opções de pagamento e modos de oferta de produtos. Mas, é um espaço de grande concorrência por reunir diversas lojas virtuais, o que pode tornar o destaque da sua marca mais difícil. Investir no próprio e-commerce vai exigir um investimento inicial, mas garantirá mais credibilidade e melhorias para o consumidor à médio e longo prazo.
Fique por dentro da concorrência
Ao monitorar as ações dos principais concorrentes, você consegue ter um panorama das tendências do mercado, analisar as avaliações dos consumidores para saber o que dá certo (e o que não dá certo) e gerar insights para otimizar sua estratégia de divulgação da marca.
Diversas ferramentas podem ajudar a fazer esse monitoramento de forma prática, como o SimilarWeb e SEMrush, além das funcionalidades das páginas comerciais das próprias redes sociais.
Tenha atenção ao estoque e às entregas
Nada mais desestimulante para um cliente que uma entrega atrasada ou a compra de um item que não está mais disponível em estoque. Se seus produtos são feitos sob encomenda, seja transparente quanto ao tempo de confecção e postagem.
Em tempos de pandemia, é importante pensar como a mercadoria será armazenada, o que fazer para evitar possíveis faltas de suprimentos ou fornecedores. Oferecer várias opções de entrega, como motoboy para regiões próximas, retirada em local fixo e Uber Direct são uma forma de melhorar a experiência do consumidor.
Aproveite as datas sazonais
Normalmente, datas comemorativas já representam um volume de vendas maior para os negócios. A pesquisa da Ebit/Nielsen apontou que a pandemia impulsionou ainda mais esse contexto: o Dia dos Namorados de 2020 teve um crescimento de 91% em vendas online comparado com o ano anterior, por exemplo.
Aproveite o calendário para fazer promoções de produtos acumulados em estoque, cupons de desconto, frete grátis, brindes especiais para clientes fiéis, campanhas interativas com seguidores em redes sociais.
Fonte: Blog da Serasa Experian
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