Acordo entre o Banco Central e o Sindicato Nacional de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) possibilita o Pix como alternativa de pagamento das faturas de celular e para recarga de serviços pré-pagos
Transações de pagamento são realizadas todos os dias do ano em segundos graças ao arranjo de pagamentos instantâneos brasileiro (Pix).
Agora, acordo firmado entre o Banco Central do Brasil (BCB) e o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) irá viabilizar o Pix, também, para o pagamento das faturas de celular e a recarga de serviços pré-pagos móveis e fixos, em todas as empresas de telecomunicação representadas pelo Sindicato, como Tim, Claro, Oi e Vivo, entre outras.
Para as empresas de telefonia, isso significa uma redução significativa nos custos de arrecadação.
“Atualmente, essas empresas têm que estabelecer convênios com uma rede arrecadadora e selecionar algumas instituições que podem receber o pagamento de suas faturas. Com o Pix, a empresa pode ter uma conta em um único participante do Pix e concentrar seus recebimentos nesse único participante”, explica Breno Santana Lobo, chefe de subunidade do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central.
Para a população, completa, a parceria trará mais comodidade. “Se antes do Pix só era possível pagar faturas nas instituições que faziam parte da rede arrecadadora, com o Pix as opções para pagamento se ampliam significativamente, trazendo mais conveniência para a população e mais competição para o sistema financeiro”.
A parceria tem vigência até o dia 1º de julho de 2021 para que, ao fim do acordo, as empresas estejam aptas a utilizar o Pix em sua plenitude.
Balanço de um mês do Pix
Pix movimentou R$ 83,4 bilhões em transações no primeiro mês de funcionamento. Ao todo foram 92,5 milhões de operações em todo o país. Nesta quarta-feira (16) o BC promoveu evento virtual para apresentar o balanço do serviço iniciado em 16 de novembro.
Foram 116 milhões de chaves cadastradas, o equivalente a 46,4 milhões de pessoas (110,9 milhões de chaves) e 3 milhões de empresas (5,1 milhões de chaves) cadastradas.
“O primeiro mês é um período de adoção do Pix. As pessoas começaram a ficar mais íntimas com as operações. Tanto as pessoas físicas, quanto pequenos empreendedores e grandes empresas, começaram a colocar o Pix, agora, como uma opção de pagamento”, disse Ângelo Duarte, chefe do Decem.
“A adoção [do Pix] por empresas, a gente espera que seja mais lenta. À medida que as funcionalidades forem sendo ofertadas, as empresas vão passar a oferecer essa forma de pagamento, ou a receber transferência através do Pix, e isso vai aumentar o número de empresas cadastradas”, completou.
Fonte: BCB
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