A segurança ofensiva se destaca como uma estratégia para proteger as empresas contra ataques e economizar recursos valiosos

Nos últimos anos, os investimentos em cibersegurança no Brasil só aumentaram e o cenário tende a continuar assim.
A pesquisa IDC Cyber Security Research Latin America 2023 mostra que 39% dos executivos de TI da América Latina garantem que irão investir em segurança ainda esse ano.
Com o aumento das ameaças cibernéticas e os prejuízos financeiros associados a elas, a proteção dos ativos digitais se tornou crucial.
Nesse contexto, a segurança ofensiva se destaca como uma estratégia eficaz para proteger as empresas contra ataques e ainda economizar recursos valiosos.
O método se trata de uma abordagem proativa que envolve a simulação de ataques cibernéticos por profissionais de segurança para identificar vulnerabilidade em sistemas, redes e aplicativos de uma organização.
Em vez de esperar passivamente pela ação dos criminosos, as companhias adotam a segurança ofensiva, identificando vulnerabilidades antes que invasores maliciosos as explorem.
Isso garante que a equipe responsável desenvolva de forma mais segura o sistema, com base nos resultados do teste, que também podem ser usados para conscientizar os funcionários sobre práticas seguras de TI e para melhorar as respostas a incidentes.
Não se trata de um ataque
Apesar do imaginário popular associar a palavra hacker a golpes e crimes virtuais, denotando algo ruim, essa é uma profissão que tem se tornado cada vez mais necessária.
Com privacidade, responsabilidade, transparência, busca pelo conhecimento, colaboração e foco no bem comum, e seguindo princípios éticos e diretrizes legais rigorosas, os profissionais que atuam nessa carreira possuem expertise para modificar os aspectos de dispositivos e sistemas, na intenção de identificar fragilidades das funcionalidades que foram pré-definidas. Nesse sentido, são peças indispensáveis para a realização dos testes de intrusão.
Toda a ação acontece com o consentimento da organização e é conduzida a partir de um escopo bem definido, o qual especifica quais sistemas, redes, aplicativos e ativos estão incluídos no teste ou quais estão fora dos limites e, assim, não serão atingidos.
A partir dessas informações, os especialistas exploram vulnerabilidades apenas para identificá-las e não causam danos aos sistemas, muito menos interrupções indevidas nos serviços da organização.
Diante desse cenário, a incorporação de estratégias de segurança ofensiva exige uma abordagem cuidadosa e um comprometimento sólido por parte das organizações.
Isso porque é preciso avaliar as exigências, os recursos e a estrutura da empresa. Além disso, é fundamental possuir um entendimento claro das vantagens e desvantagens de cada solução.
O Bug Bounty é um exemplo de como aprimorar o processo de detecção de vulnerabilidades, oferecendo apoio às equipes de segurança.
Por meio de uma ampla rede de especialistas, esses programas atuam como uma vigilância contínua na busca por falhas nos ativos digitais das empresas.
Em um cenário de ameaças cibernéticas em constante evolução, a segurança ofensiva desempenha um papel fundamental na proteção das organizações.
Ao integrar esse método nas estratégias de segurança, as empresas podem economizar recursos valiosos e fortalecer sua postura de segurança.
Em um mundo onde os ataques cibernéticos são inevitáveis, a preparação e a pró-atividade são essenciais para manter os prejuízos sob controle e as operações seguras.
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Cibersegurança: Proteção Baseada em Fatos
A cibersegurança é essencial para proteger sistemas, redes e dados contra uma variedade de ameaças cibernéticas. Sejam ataques de malware, phishing, ransomware ou outras táticas maliciosas, a proteção é fundamental. No entanto, é crucial basear-se em fatos e análises técnicas sólidas, evitando o sensacionalismo que pode levar à desinformação.
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