Tempo de latência impacta diretamente na qualidade do serviço da rede e na operação do negócio de Data Center
Em um mundo de conexões, investir em um data center, local onde ficam concentrados os sistemas computacionais de uma empresa ou organização, é fundamental para a empresa que deseja uma boa relação com o usuário.
Alguns pontos essenciais para analisar o bom funcionamento de um data center, como o tempo de latência, um dos diferenciais que os serviços de hosting buscam para conseguir atender os clientes com uma qualidade melhor de serviço.
Quanto menor o tempo de latência, mais ágil o cliente e os próprios funcionários de determinada empresa poderão acessar as informações e serviços disponíveis.
Segundo Rodrigo Assad, sócio na Ustore, empresa de computação em nuvem instalada no Porto Digital, o tempo de latência pode beneficiar ou prejudicar diretamente a interação do usuário com os serviços ofertados pelas empresas.
“A latência está associada ao atraso em rede. Quanto mais atraso e demora pior para a percepção do usuário do serviço. Imagina um Black Friday, Natal, ou uma campanha que você faz e tem um pico de usuários e eles ficam represados porque o tempo de acesso na rede de aplicação ficou muito lento ou lançou um curso online e você tem milhares de usuários tentando acessar, mas eles não conseguem porque a latência da rede é ruim, isso prejudica a empresa”, explica Rodrigo Assad.
A empresa pernambucana Petronac Combustíveis é um exemplo de que o tempo de latência é um ponto crucial para os empreendimentos. Atuando em 15 estados do Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte e atendendo a 3.800 postos, a distribuidora tercerizou recentemente seu data center local em parceria com a Surfix Data Center, sediada no Recife.
“Atualmente a Petronac tem um data center de forma híbrida, um na nuvem pública da Microsoft e um local também. Em nossa parte de vendas e atendimento ao cliente, como a gente utiliza uma tecnologia digital para esses atendimentos que é o VoIP, um serviço extremamente sensível, requer de fato uma latência extremamente baixa para um bom desempenho. Estamos nesse projeto com a Surfix, a empresa apresentou pra gente um grande diferencial que foi a baixa latência”, explica o coordenador de TIC Igor Thorp.
Há 18 anos no mercado, a Surfix Data Center, único data center corporativo em operação em Pernambuco, oferece aos clientes um tempo de latência mínimo, o que faz com que mais empresas procurem o data center local. Um exemplo são empresas que utilizam sistemas cliente/servidor mais antigos, nos quais o sistema acessa diretamente o banco de dados. Blocos de storage (HD em disco) também são muito sensíveis à latência.
“A Surfix entra apresentando uma baixa latência para os clientes. Nós temos uma estrutura bem parecida com as empresas grandes, e pegamos as infraestruturas dos clientes e colocamos aqui dentro do nosso data center. Como a gente consegue colocar uma fibra óptica nossa até os pontos que são as lojas do cliente ou o escritório, por exemplo, a latência fica muito pequena, de 1 milissegundo em Pernambuco, 2 milissegundos fora de Pernambuco e até 5 milissegundos fora do Nordeste.”
“Então isso faz com que algumas aplicações muito críticas a gente consiga colocar aqui e o cliente não precisa mais ter isso dentro da casa dele”, destaca o diretor de Tecnologia da Surfix, Wagner Medeiros.
Fonte: Folha de Pernanbuco
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